A Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), realizou nesta terça-feira (12) mais uma edição da Operação “Cidade Dez, Sucata Zero”. As equipes recolheram três sucatas e notificaram os donos de outras quatro, no bairro de Sussuarana, na Rótula do Abacaxi e nas avenidas Barros Reis e Gal Costa.
O chefe do Setor de Proteção de Estética da Cidade (Sepec), Roberto Guerreiro, avalia que a operação tem surtido efeito, com redução do número de remoções de sucatas da capital baiana. De janeiro a junho deste ano, a Sepec/Semop notificou 406 sucatas e 305 foram removidas das vias públicas.
“Antigamente, a gente só resolvia o problema da sucata descartada ilegalmente apreendendo o material. Hoje, a gente notifica o dono e ele faz a retirada. Aqui, na Rótula do Abacaxi, era um ‘minadouro’ de sucata, o que prejudicava a estética do local. Hoje, só tem essa carcaça de caminhão. Notamos que as pessoas estão respeitando mais a cidade”, afirmou.
Agente da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) que atua há 16 anos no local, Fábio de Souza também reconheceu o resultado positivo da operação. “Deixa a área mais limpa porque as sucatas acumulam lixo, rato, foco de dengue. Então, é uma ação muito importante, que nos ajuda bastante e deve continuar”, opinou.
Uma vez removida a sucata pela Semop, o proprietário pode reavê-la dentro de 60 dias, apresentando os documentos do veículo e pagando uma multa por deixar o equipamento no logradouro público, apresentando riscos e prejudicando a estética e o trânsito. Ultrapassado esse prazo sem comparecimento do dono do material, o bem vai a leilão.
A estimativa é de que 800 sucatas no total devem ser recolhidas pelo órgão até o fim de 2022. A Avenida Afrânio Peixoto (Suburbana) é a localidade onde a maior quantidade deste material é abandonada em Salvador.
Fotos: Jefferson Peixoto/Secom