Pedagoga explica a importância desse momento para os pequenos e como ele deve ser utilizado
As férias escolares são esperadas pelas crianças com muitas expectativas. É o momento de brincar muito, viajar com a família, conhecer novos lugares, acordar tarde, e ficar livre das “obrigações diárias” características do período escolar. É um período também de descanso emocional, cognitivo e físico. Nesse momento, é muito importante realizar uma programação em comum acordo com as crianças, que possam satisfazer as necessidades delas e também dos pais.
O período das férias escolares é, essencialmente, um momento de renovação das energias. “Devemos lembrar que as crianças precisam dar uma pausa na rotina diária, para que elimine as tensões do ano letivo. Toda ocupação nesse momento deve ser moderada e o adulto precisa deixar que a criança tenha tempo para ela realizar o que deseja como: assistir aos filmes e séries preferidas, jogar no celular, conversar e brincar com os amigos, ou seja, um momento livre, em que elas decidam o que vão fazer”, explica a coordenadora do curso de Pedagogia da UNINASSAU Salvador, Cássia Santos.
As atividades que desenvolvam as habilidades cognitivas, sociais, emocionais e físicas são as que devem ser prioridades nesse período, já que, além de entreter, também ajudam no desenvolvimento das crianças. “Jogos, pinturas, leituras, corridas, atividades ao ar livre são excelentes para despertar o senso de direção, a sociabilidade, a confiança e interação de modo geral”, destaca Cássia.
Cássia também explica que momentos de estudo cabem se a criança apresentou muita dificuldade em alguma matéria escolar durante o ano letivo. “Nesta situação é importante conversar com a criança explicando a necessidade do reforço escolar em período de férias, para que no próximo período letivo ela não venha a ter as mesmas dificuldades em seu desenvolvimento. Podendo organizar um cronograma de reforço mais ameno, com tempo também para a criança se sentir de férias e não impactar com o seu bem-estar físico, emocional e cognitivo”, pontua a pedagoga.
“A criança pode estar estudando durante a diversão. Basta, para isso, organizar atividades lúdicas com cunho cognitivo, que possam desenvolver habilidades, utilizando da imaginação e da fantasia, como, por exemplo, participar de uma contação de histórias. Além de ouvir as histórias, ela vai interagir verbalmente, vai criar telas mentais sobre o conteúdo e poderá fazer associações com outros conteúdos já estudados. A programação das atividades diárias deve contemplar um intervalo para o descanso das crianças, para que elas possam ter garantidos as horas de sono tranquilo e reparador e uma alimentação saudável”, finaliza.