** De outubro para novembro, resultado do comércio na Bahia (-0,3%) recuou pelo 2º mês consecutivo, mas ficou acima do nacional (-0,6%);
** Com isso, no estado, o setor apresentava, naquele mês, um volume de vendas 8,1% abaixo do patamar verificado em fevereiro de 2020, antes da pandemia de Covid-19;
** Na comparação com novembro de 2021, o varejo baiano oscilou negativamente pelo 8º mês consecutivo (-0,1%), com recuo concentrado em 3 das 8 atividades investigadas;
** A maior queda e o maior impacto negativo no resultado geral das vendas na Bahia vieram novamente do segmento de vestuário (-17,9%), que teve o 5º recuo consecutivo;
** Os resultados do varejo na Bahia também são negativos no acumulado no ano de 2022 (-3,9%) e nos 12 meses encerrados em novembro (-4,9%), tendo o 2º pior índice do país em ambos. No Brasil como um todo, as taxas são, respectivamente, de 1,1% e 0,6%;
** Em novembro, as vendas do varejo ampliado na Bahia (que inclui automóveis e materiais de construção) apresentaram leve variação positiva em relação a outubro (0,1%), mas tiveram a 2ª pior queda do país frente a novembro/21 (-9,7%).
Em novembro de 2022, as vendas do comércio varejista na Bahia tiveram variação negativa (-0,3%) frente ao mês anterior (outubro), na série com ajuste sazonal. Foi o segundo recuo consecutivo nessa comparação (-0,4% entre setembro e outubro).
O resultado das vendas do comércio baiano, porém, ficou acima do registrado no Brasil como um todo, onde houve queda de 0,6% na passagem de outubro para novembro, com retrações em 20 dos 27 estados.
Os recuos mais intensos foram registrados no Amapá (-5,6%), Alagoas (-3,9%) e Maranhão (-2,7%). Por outro lado, os maiores aumentos ocorreram em Tocantins (2,4%), Espírito Santo (1,5%) e Piauí (1,5%).
Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.
Com o resultado de novembro, o comércio varejista da Bahia apresenta um volume de vendas ainda 8,1% abaixo do patamar verificado em fevereiro de 2020, antes da pandemia de Covid-19.
Além disso, na comparação com o mesmo mês do ano anterior (novembro de 2021), as vendas do varejo no estado também apresentaram leve variação negativa (-0,1%). Foi o oitavo recuo consecutivo do indicador (cai desde abril/22).
No Brasil como um todo, as vendas cresceram 1,5% em novembro 22/novembro 21, resultado positivo acompanhado por 19 das 27 unidades de Federação. Paraíba (32,2%), Amapá (14,9%) e Sergipe (8,9%) tiveram os maiores aumentos. Pernambuco (-3,2%), Rondônia (-3,0%) e Rio de Janeiro (-2,4%), as piores quedas.
Com a nova retração em novembro, as vendas do varejo baiano acumulam queda de 3,9% no ano de 2022, frente ao mesmo período de 2021. O indicador acumulado no ano se mantém negativo há 12 meses, desde dezembro de 2021, e seguiu como a segunda retração mais profunda dentre os estados, superior apenas à registrada em Pernambuco (-4,4%).
No Brasil como um todo, o varejo sustenta alta de 1,1% no acumulado no ano de 2022 (jan-nov), com resultados positivos em 20 das 27 unidades da Federação.
No acumulado nos 12 meses encerrados em novembro (frente aos 12 meses anteriores), o varejo baiano também continuou em queda (-4,9%), com o segundo pior resultado do país, à frente apenas de Pernambuco (-5,2%). No Brasil como um todo, o comércio apresenta variação positiva no volume de vendas nesse acumulado (0,6%), com altas em 18 dos 27 estados.
Com 5ª queda seguida nas vendas, vestuário (-17,9%) seguiu, em novembro, como a atividade que mais contribuiu para recuo geral do varejo baiano
Em novembro de 2022, o leve recuo geral das vendas do comércio na Bahia
(-0,1%), frente ao mesmo mês do ano passado, foi concentrado em três das oito atividades do varejo restrito – que exclui automóveis e material de construção.
Pela segundo mês consecutivo, a maior queda e o maior impacto negativo no resultado geral do varejo baiano vieram do segmento de tecidos, vestuário e calçados (-17,9%), cujas vendas mostraram o quinto recuo consecutivo.
Em seguida vieram os outros artigos de uso pessoal e doméstico (-13,6%), cujas vendas caem seguidamente desde abril/22. Esse segmento reúne lojas de departamento e grandes varejistas on-line.
Já as vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (-0,7%) voltaram a cair em novembro, após resultado positivo em outubro (1,0%).
Por outro lado, entre as cinco atividades com vendas em alta na Bahia, em novembro, os combustíveis e lubrificantes (19,0%) foram, pelo quarto mês consecutivo, a principal influência no sentido de conter a queda geral do setor, tendo também o maior aumento, em termos de magnitude da taxa.
A 2ª principal influência para segurar a queda geral no varejo baiano no mês veio de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,6%), que teve o seu 30º crescimento consecutivo, avançando seguidamente desde junho de 2020.
Após 16 meses consecutivos em queda (desde julho de 2021), as vendas de móveis e eletrodomésticos voltaram avançar (0,5%) na Bahia, em novembro.
Varejo ampliado na BA variou positivamente frente a outubro/2022 (0,1%), mas teve 2ª pior queda do país em relação a novembro/2021 (-9,7%)
Em novembro, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano voltou a apresentar leve variação positiva frente ao mês anterior (0,1%), na série livre de influências sazonais, após cinco meses entre quedas e estabilidade.
O desempenho da Bahia ficou acima do nacional (-0,6%) e foi o 12º melhor resultado do país, onde 13 das 27 unidades da Federação registraram altas.
Frente a novembro do ano passado, porém, as vendas do varejo ampliado na Bahia recuaram (-9,7%), com o segundo pior resultado do país, acima apenas do verificado em Pernambuco (-14,9%). No Brasil como um todo, também houve variação negativa de 1,4% nessa comparação, com 12 dos 27 estados em queda.
O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado.
Em novembro, pela sexta vez consecutiva (isso ocorre desde junho), ambas as atividades recuaram frente ao mesmo mês do ano anterior, na Bahia. As vendas de veículos caíram 29,9%, mostrando o oitavo resultado negativo seguido. Já as de material de construção tiveram retração de 9,8%, a sexta consecutiva.
O desempenho das vendas do varejo ampliado baiano também segue negativo no acumulado no ano de 2022 (-6,7%) e nos 12 meses encerrados em novembro (-6,5%). Em ambos os casos, são o 2º pior resultado do país, à frente apenas de Pernambuco, e as taxas estão abaixo das verificadas no Brasil como um todo (-0,6% e -0,8%, respectivamente).