Dentistas explicam como a técnica pode ajudar a resolver questões funcionais, como disfunções mastigatórias, além de equilibrar as proporções do rosto
Para além de um procedimento estético que ganha cada vez mais visibilidade, principalmente por ser forte tendência entre as celebridades, a harmonização orofacial pode ser uma grande aliada da odontologia, atuando de forma complementar e associada aos tratamentos odontológicos tradicionais. Segundo os dentistas Danilo Ferraz, Davi Ferraz e Raphael Cangussu, sócios do Ateliê Cangussu & Ferraz e referências em odontologia premium na capital baiana, o olhar sobre a atuação do dentista foi ampliado e a odontologia contemporânea é capaz de fornecer ainda mais ferramentas para aprimoramento de diagnósticos e valorização da estética facial.
“Os pacientes hoje buscam ir além do sorriso. Eles querem saúde, beleza, funcionalidade, rejuvenescimento e bem-estar e isso demanda da odontologia contemporânea uma atualização com terapêuticas cosméticas, para restaurar funcionalidade e estética de forma combinada”, avalia Danilo Ferraz.
Como a harmonização pode ajudar?
De acordo com Raphael Cangussu, a harmonização orofacial, por meio de preenchimentos de ácido hialurônico e/ou aplicações de toxina botulínica, o famoso botox, pode ser utilizada para resolver questões funcionais, como a dor e a disfunção mastigatória, além do uso já conhecido para equilibrar as proporções e contornos do rosto.
“A toxina botulínica é utilizada de forma segura e bem tolerada em dores musculares crônicas, associada ou como alternativa a outros tratamentos, além de proporcionar resultados estéticos satisfatórios em situações de diminuição do sorriso gengival e correção de assimetrias dos músculos associados ao sorrir. Já o preenchimento pode ser capaz de suavizar linhas de expressão, aumentar o volume dos lábios e harmonizar a face como um todo. Dentro das aplicações de harmonização facial, existe ainda o tratamento utilizando viscossuplementação da articulação temporomandibular (ATM)”, explica o dentista.
Davi Ferraz também destaca a importância da avaliação diagnóstica odontológica antes de realizar o procedimento para fins puramente estéticos, já que, em alguns casos, a técnica pode não ser a mais indicada para corrigir a queixa principal do paciente. “Muitas vezes, o paciente busca o preenchimento para corrigir um sulco nasogeniano (mais conhecido como bigode chinês) ou redefinir a linha da mandíbula quando, na verdade, o tratamento mais adequado seria através da ortodontia, por exemplo, e a harmonização entraria de forma complementar. Esse é um dos motivos para vermos tantos resultados insatisfatórios de harmonização na mídia”.
Tecnologia que projeta o rosto em 3D
Os dentistas, que trabalham em conjunto de forma multidisciplinar, explicam que a harmonização facial de alta performance depende não só da integração de técnicas, mas também da ajuda da tecnologia. Através do LifeViz Mini, um software inovador de escaneamento digital, é possível projetar em 3D o rosto do paciente, melhorando a avaliação diagnóstica e a precisão das técnicas utilizadas. “O diagnóstico e o tratamento são conduzidos de forma personalizada com base nas necessidades do paciente e nos efeitos desejados”, finalizam.