O Mutirão Social do Cadastro Único, realizado pela Prefeitura de Salvador, atendeu mais de 1,8 mil pessoas que foram no último sábado (29) à sede do CadÚnico, no Comércio, e às Prefeituras-Bairro de Itapuã e do Cabula. A ação, coordenada pela Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), visa diminuir a fila dos beneficiários do Bolsa Família, sobretudo as famílias unipessoais.
No primeiro semestre deste ano, o Governo federal cortou quase 16 mil beneficiários do Bolsa Família, reduzindo o número de famílias que faziam parte do programa em Salvador de 307 mil para 291 mil. Como destacam os técnicos da Sempre, esse corte ampliou o cenário de vulnerabilidade social na capital baiana.
“Isso trouxe um desafio adicional para a Prefeitura, que é responsável pelos atendimentos do CadÚnico, porque tivemos que lidar com a demanda adicional das famílias bloqueadas pelo Governo Federal. No entanto, mesmo diante deste contexto adverso, o trabalho da gestão municipal avançou, assegurando e até mesmo aumentando a quantidade de atendimentos. O Mutirão Social é um exemplo dos nossos esforços para atender aqueles que mais precisam”, destacou Júnior Magalhães, secretário da Sempre.
Nos seis primeiros meses de 2023, a Prefeitura registrou um crescimento superior a 75% nos atendimentos do CadÚnico em comparação ao mesmo período do ano anterior. Foi realizado um total de 198.630 atendimentos em seus postos, beneficiando aqueles que necessitam desse serviço para inclusão ou atualização de seus cadastros e, assim, pleitear junto ao Governo Federal a concessão ou desbloqueio do benefício.
O município já havia ampliado as suas marcas em 2022, quando fechou o ano com 327.716 atendimentos, um crescimento de cerca de 150% em comparação com o ano de 2021.
Júnior Magalhães destacou que a gestão municipal não é responsável por concessões, bloqueios ou exclusões referentes ao Bolsa Família. “A análise é feita, exclusivamente, pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, que gerencia o pagamento do benefício. Os municípios são responsáveis, unicamente, por realizar a inclusão de famílias no Cadastro Único, bem como a atualização cadastral (recadastramento) de forma que o Governo Federal possa conhecer o perfil socioeconômico da população para a concessão, exclusão ou bloqueio do benefício”, concluiu.
Reportagem: Ascom SempreFoto: Divulgação / Sempre