Os cigarros eletrônicos – ou vapes – continuam na moda entre os adolescentes e jovens, mas, não à toa, estão proibidos no Brasil, desde 2009. Eles possuem substâncias tóxicas, além da nicotina, e podem causar enfisema pulmonar, doenças cardiovasculares, dermatite e câncer. Também, apresentam conservantes, aromatizantes e outros elementos tóxicos e com potencial cancerígeno. De acordo com o médico pneumologista e professor da Universidade Salvador (UNIFACS), Almério Machado Jr., a exposição a Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) várias vezes ao dia, durante meses ou anos, certamente, trará danos à saúde. “Alguns pacientes podem ter consequências rápidas e desenvolver pneumonia aguda decorrente do uso do cigarro eletrônico, levando a sérios danos pulmonares e à necessidade de ventilação mecânica. Há casos em que o paciente pode ir a óbito”, alerta. Conforme pesquisa do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia, Covitel 2023, lançado no mês de junho, um em cada quatro jovens de 18 a 24 anos no Brasil (23,9%) já utilizou alguma vez cigarro eletrônico. Cerca 5,8% das pessoas alegaram menor risco comparado aos cigarros tradicionais. Almério Machado Jr. diz que, erroneamente, muitos acreditam que os vapes apresentam menos riscos à saúde que o cigarro tradicional. “Em relação a essa alternativa, as pessoas estão apenas no começo do uso desses dispositivos, trocando uma droga por outra. Certamente, haverá danos a longo prazo. Os de curto prazo, já conhecemos”, pontua. Uma pesquisa divulgada pela revista científica World Journal of Oncology aponta que usuários dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar são diagnosticados com câncer quase 20 anos antes dos fumantes tradicionais, principalmente o câncer de pulmão. Nesse sentido, tanto a campanha Agosto Branco, quanto o Dia Nacional de Combate ao Fumo, no dia 29 desse mesmo mês, são oportunidades para promover discussões sobre o uso do fumo e a importância do diagnóstico precoce, da prevenção e do tratamento do câncer de pulmão. |
Sobre a UNIFACS Fundada em 1972, a UNIFACS é integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima. A Instituição oferta formação em todas as áreas do conhecimento. A universidade tem mais de 50 anos de investimentos constantes em educação e atenção às demandas sociais, na Bahia. Uma das principais instituições de ensino superior no Nordeste, também tem mais de 15 anos de atuação em Feira de Santana. A UNIFACS também contribui para democratização do Ensino Superior ao disponibilizar uma oferta de cursos digitais com diversos polos dentro e fora do estado. São mais de cinco décadas de muitas realizações e a universidade acredita que, nas próximas décadas, é possível fazer muito mais na Bahia e com a Bahia. Sobre a Ânima Educação Com o propósito de transformar o Brasil pela educação, a Ânima é o maior e o mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do país, com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é composta por mais de 410 mil estudantes, distribuídos em 18 instituições de ensino superior e em mais de 700 polos educacionais por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le Cordon Bleu (SP), SingularityU Brazil, Inspirali e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima. Em 2023, a Ânima foi um dos destaques do Prêmio Valor Inovação – parceria do jornal Valor Econômico e a Strategy&, consultoria estratégica da PwC – figurando no ranking de empresas mais inovadoras do Brasil no setor de educação. Além disso, o CEO, Marcelo Battistela Bueno, foi premiado como Executivo de Valor, no setor de Educação, no Prêmio Executivo de Valor 2022, que elege os gestores que se destacaram à frente de empresas e organizações. A companhia também se destacou no Finance & Law Summit Awards – FILASA, em 2022, como Melhor Departamento de Compliance. Em 2021, a organização educacional foi destaque no Guia ESG da revista Exame como uma das vencedoras na categoria Educação. Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa. |