Doença silenciosa, a hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser evitada e tem cura para alguns dos tipos de vírus. No entanto, sem o devido cuidado, pode resultar em fatalidade. Recentemente, dados divulgados pelo Ministério da Saúde revelam que as hepatites causaram aproximadamente 1,4 milhões de mortes anualmente em todo o mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada. Durante este mês, ocorre o Maio Vermelho, período em que especialistas de todo o país fortalecem a campanha de conscientização promovida pelo órgão.
As hepatites virais são infecções causadas por vírus que agridem o fígado podendo levar a complicações como: cirrose, câncer (hepatocarcinoma) e à morte. A hepatite A está relacionada à falta de saneamento básico, a questões de higiene pessoal e dos alimentos. É uma infecção mais leve e que já existe vacina para prevenção. Já a hepatite do tipo B é comumente contraída através da relação sexual desprotegida ou o contato sanguíneo, além da vacina, o preservativo também é um método contraceptivo para evitar a infecção. A vacina da hepatite B protege também contra a hepatite D.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, a hepatite C é considerada a maior epidemia da humanidade, contaminando cinco vezes mais do que a AIDS/HIV. A infecção é contraída pelo contato com o sangue, e pode causar câncer de fígado, cirrose e até levar à morte. Não existe imunizante contra esse tipo da doença, mas é possível prevenir. A hepatite do tipo E também pode provocar grandes epidemias, a transmissão ocorre pela via digestiva, assim localidades com a falta de saneamento básico podem sofrer mais com a proliferação da doença.
Sintomas
Na maioria dos casos, a doença nem sempre apresenta sintomas, porém, quando presentes podem se apresentar da seguinte forma: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. O Farmacêutico Bioquímico e Diretor Técnico do IHEF, Marcus Machado, explica que o paciente pode perceber os sintomas quando a doença estiver mais avançada, sendo os exames de rotina imprescindíveis para um diagnóstico precoce. “A frequência dos exames varia de acordo com a natureza do teste. Alguns são incorporados aos exames laboratoriais de rotina, incluindo exames clínicos simples e acompanhamento pré-natal. Também são solicitados em casos de suspeita de hepatite ou em avaliações ocupacionais. Além disso, quando um paciente é diagnosticado com hepatite, é necessário realizar exames periodicamente para monitorar o tratamento”, explica o profissional.
É possível prevenir
A higiene pessoal e dos alimentos, em conjunto com o uso de água tratada são medidas que podem evitar a infecção por hepatite do tipo A e E. A vacina é um método seguro de proteção, mas só existem vacinas para o tipo A e B da doença. As pessoas que se vacinaram contra a hepatite B estão protegidas também da doença do tipo D. O não compartilhamento de objetos de uso pessoal, tais como escovas de dente, alicate de unha, lâmina de barbear e agulhas, é uma forma de se proteger contra o vírus da hepatite B, mas a vacina continua sendo a principal medida de prevenção contra a doença.
Os cuidados valem também para evitar a hepatite C, que ao contrário da B, não existe vacina. Sendo necessário evitar o compartilhamento de quaisquer objetos de uso pessoal. Outra forma de se prevenir contra a doença, é sempre usar preservativo nas relações sexuais.
Exames para diagnóstico da doença
As hepatites virais podem ser diagnosticadas através de exames laboratoriais, os exames HAV-IGG e HAV-IGM são feitos para detectar o tipo A da doença. Já a hepatite B, pode ser diagnosticada a partir de exames como AGHBS e AGHBE. O tipo C da infecção pode ser identificado por exames de ANTI-HCV e HCV PCR QUALITATIVO.
O diagnóstico laboratorial da hepatite D é realizado por meio de testes como HDV ANTÍGENO e HDV IGM. Para detectar a hepatite E, são utilizados os exames HEPATITE E IGG e HEPATITE E IGM. Além desses, há outros testes disponíveis para diagnosticar as hepatites dos tipos A, B, C, D e E. Esses exames de sangue são conduzidos em clínicas laboratoriais. O Farmacêutico do IHEF acrescenta que o Laboratório IHEF dispõe de todos os testes necessários para o diagnóstico laboratorial das hepatites virais.
No caso do diagnóstico laboratorial da hepatite D, é realizado através de testes como HDV ANTÍGENO e HDV IGM. Os exames HEPATITE E IGG e HEPATITE E IGM são dois tipos de testagem utilizados para detectar a hepatite E. Além desses exames, existem outros testes que podem diagnosticar as hepatites do tipo A, B, C, D e E. Os exames de sangue para o diagnóstico das hepatites virais são realizados em clínicas laboratoriais. “O Laboratório IHEF possui todos os testes disponíveis para o diagnóstico laboratorial das hepatites virais”, informa o farmacêutico.
SOBRE O IHEF
O IHEF (Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Feira de Santana), foi fundado em 1983, objetivando proporcionar a todos os pacientes do estado da Bahia, diagnóstico e tratamentos das doenças do sangue. Após anos de atuação, o IHEF expandiu para as áreas de medicina laboratorial, diagnóstico por imagem, medicina nuclear, vacinas e banco de sangue, dando origem ao Sistema de Saúde IHEF, o mais completo serviço de saúde não hospitalar do interior da Bahia.
Desde 2014 é prêmio Top of Mind no segmento laboratorial em Feira de Santana e também vencedor do prêmio Benchmarking Bahia por duas vezes, na categoria Compliance, como o melhor laboratório do interior da Bahia. O IHEF Laboratório possui certificações de qualidade como a ISO 9001 e a Acreditação PALC da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica.