No próximo sábado, 12, das 8h às 12h, acontece mais uma edição do Festival Remo Sem Fronteiras, realizado pela Associação Remo Sem Fronteiras (ARS) em parceria com o Kaiaulu Va’a Clube de Canoagem. O evento é aberto ao público e reúne mais de 150 atletas participantes do projeto na Praia da Preguiça.
O festival promove competições de remo nas categorias kids, júnior, adulto, 60+ e PCD. Além disso, são agregadas atividades como a celebração do Dia das Crianças, a partir de jogos e brincadeiras lúdicas que trabalham a abordagem da psicomotricidade, da educação em movimento e da cultura do brincar, com lanches e premiações. A programação ainda tem a celebração do Dia do Idoso e integração de todos os projetos que ocorrem durante o ano, como música, ação de grafite e limpeza da praia.
Cláudio Mota, da Associação de Remo Salvador, destaca a importância do projeto, pautado na promoção da inclusão social, igualdade e acessibilidade para a comunidade. “As atividades esportivas e de lazer podem se configurar como uma importante ferramenta de inclusão social para todas as pessoas, uma vez que as diferenças devem ser consideradas como formas positivas de ações que favorecem o convívio e o respeito com essas diferenças. É possível oferecer às pessoas de todos os grupos étnicos, culturais e socioeconômicos a abertura necessária para que participem plenamente na sociedade em que vivem sem barreiras ou preconceitos”.
Democratizando o acesso ao esporte e proporcionando oportunidades enriquecedoras para crianças, jovens e PCDs que enfrentam vulnerabilidade social, o projeto tem como objetivo promover um esporte com acessibilidade, integração e socialização, unindo a canoa havaiana ao visual da Baía de Todos os Santos.
Através do remo e oficinas de arte, cultura e cidadania, a parceria entre o Kaiaulu e a ARS transforma o esporte em uma ferramenta educacional que contribui para a formação cidadã de jovens, principalmente por meio da difusão de valores definidores do projeto como honestidade, respeito e responsabilidade.
“O esporte facilita a socialização, ajuda na disciplina, aumenta a autoconfiança, melhora a concentração, ensina a exercer a liderança. Os jovens devem ser vistos e aceitos como agentes de transformação da realidade em que vivem e das gerações futuras, desempenharam papel importante assumindo postos de liderança e protagonismo”, conclui Lorena Lago gestora do Kaiaulu.