A cidade de Salvador está se transformando em um modelo de integração entre mobilidade urbana e sustentabilidade. A Prefeitura, através das secretarias de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis) e de Mobilidade (Semob), deu mais um passo em direção à sustentabilidade com o plantio de 25 árvores de grande porte abaixo do Viaduto Rei Pelé, conectando a Rua Lucaia às avenidas Anita Garibaldi e Vasco da Gama.
Entre as espécies estão ipês de diversas cores, jacarandá-mimosa e pata-de-vaca, todas com mais de três metros de altura. Essa ação faz parte de um projeto maior para transformar o BRT Salvador em um corredor verde.
De acordo com o secretário da Secis, Ivan Euler, o objetivo é consolidar o BRT como um corredor verde. “Estamos plantando mais de 6 mil árvores, complementando as 5 mil já plantadas na inauguração do BRT. Queremos melhorar a qualidade ambiental, trazer fauna de volta, como micos e aves, e criar um espaço mais sustentável e agradável para a população”, explicou.
As ações também visam incentivar o uso do transporte coletivo, considerado mais sustentável. O diretor de Planejamento de Transporte da Semob, Diogo Ferreira, reforçou a importância da arborização para a melhoria do ambiente urbano. “Estamos unindo esforços para tornar o BRT não só eficiente, mas também alinhado às mudanças climáticas e à justiça social, com impacto positivo na qualidade de vida dos moradores”, afirmou.
Além de promover arborização, o projeto do BRT também aposta na inovação no transporte público. O titular da Semob, Fabrizzio Muller, destacou que o sistema busca ser referência em sustentabilidade com 30% da frota elétrica e terminais de recarga movidos a energia renovável. “O BRT está devolvendo muito mais área verde do que foi retirada, demonstrando que grandes obras de infraestrutura podem coexistir com a preservação ambiental”, afirmou.
Moradores da região também comemoram a iniciativa. Para Hélio Nascimento, de 79 anos, o impacto vai além do paisagismo. “A cidade fica mais bonita e saudável. As árvores melhoram o ar que respiramos. É um trabalho digno de elogio”, declarou.