Segundo Jefferson José dos Santos, professor de Física e Química da escola, o êxito dos estudantes reflete o esforço coletivo da comunidade escolar. “Desde o início do ano, a gestão e a coordenação pedagógica abraçaram o projeto, que foi elaborado de acordo com as regras da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), especialmente para a etapa prática, direcionada à Mobfog”, explica. Ele ressalta que, na etapa classificatória realizada em junho, os estudantes já haviam conquistado medalhas de ouro e prata.
A equipe Foguetaço, formada por Breno Risério Meira e Sofia Pereira Casaes, ambos de 16 anos, atingiu o alcance máximo de 412 metros com o foguete. O projeto envolveu o aprofundamento em conceitos como aerodinâmica, equilíbrio, reações químicas, análise e cálculos matemáticos. Já a equipe GZN, composta por Mirelle Oliveira Santos, de 17 anos, e Luan Fernandes Barros, de 18, destacou-se com um alcance de 344 metros.
“Desde que comecei a me interessar por Ciência e Astronomia, surgiram muitas oportunidades, como participar deste evento, que foi a melhor experiência da minha vida. Nos preparamos durante meses com o apoio do professor Jefferson, que sempre acreditou no projeto e nos incentivou a ir além. O suporte do Governo da Bahia também foi essencial para viabilizar nossa participação”, afirma Sofia Casaes.
Sobre a Mobfog
Promovida anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), a Mostra Brasileira de Foguetes é uma olimpíada científica experimental voltada para alunos do Ensino Fundamental e Médio. O objetivo é estimular o interesse por Astronáutica, Física, Astronomia e Ciências de forma prática e divertida.
Fonte: Ascom/SEC