** Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a Bahia apresentou a quarta maior queda em número de bovinos abatidos (-2,26 mil).
**Frente ao 1º trimestre de 2018, abate bovino no estado se mantém estável, com leve redução de 0,01%;
** Por outro lado, o aumento no número de frangos abatidos na Bahia, na comparação com o 2º trimestre de 2017, foi o segundo maior do país (+3,43 milhões);
** Na Bahia, houve o maior aumento percentual da quantidade de leite cru adquirido pelos laticínios (+21,8%), do 2º tri/2017 para o 2º tri/2018;
** Abate de suínos aumenta tanto em relação ao 2º trimestre de 2017 (+5,1%) quanto frente ao 1º tri de 2018 (+11,5%), na Bahia;
** Já a produção de ovos de galinha na Bahia caiu tanto em relação ao 2º trimestre de 2017 (-9,1%) quanto frente ao 1º tri de 2018 (-1,8%).
No 2º trimestre de 2018, foram abatidos 28.641.223 frangos na Bahia, 3,43 milhões de cabeças a mais do que o abatido no 2º trimestre de 2017 (25.213.310), o que representa um aumento de 13,6%. Foi o segundo maior crescimento em número de frangos abatidos, abaixo apenas do Rio Grande do Sul (+4,39 milhões).
Já em relação ao 1º trimestre de 2018, quando 28.899.011 frangos foram abatidos, houve uma leve redução de 0,9%.
Em todo o país, no 2º trimestre de 2018, foram abatidas 1,38 bilhão de cabeças de frangos. Esse resultado significou queda de 6,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior e redução de 4,0% na comparação com o mesmo período de 2017. A pesquisa registrou o pior resultado para meses de maio desde o 2° trimestre de 2009, o que pode ser explicado pela greve dos caminhoneiros que impediu uma normal circulação de produtos e insumos pelo país, prejudicando toda cadeia produtiva até a destinação do produto final.
O Paraná, que é o principal estado produtor de carne de frango do país em termos de participação (30,8%), reduziu o abate em 23,74 milhões de cabeças de frango no 2º trimestre de 2018, em relação a igual período do ano anterior, o que representa queda de 5,3% nesta comparação.
A Bahia respondeu por 2,0% dos frangos abatidos no país, no 2º trimestre deste ano.
Na Bahia, abate de bovinos cai tanto em relação ao 2º trimestre de 2017 (-0,8%) quanto em relação ao 1º tri de 2018 (-0,01%)
No 2º trimestre de 2018, foram abatidas 286.846 cabeças de bovino na Bahia, uma leve variação de –0,01% em relação ao 1º trimestre deste ano (286.878 cabeças abatidas), e –0,8% que o abatido no 2º trimestre de 2017 (289.101 cabeças abatidas).
Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a Bahia apresentou a quarta maior queda em número de cabeças abatidas (-2,26 mil cabeças). Os recuos mais intensos ocorreram no Pará (-28,34 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-17,10 mil cabeças) e Tocantins (-5,21 mil cabeças). Em contrapartida, os maiores aumentos foram registrados no Mato Grosso (+95,20 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+54,25 mil cabeças) e em Rondônia (+48,74 mil cabeças).
No país como um todo, foram abatidas 7,72 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária, no 2º trimestre deste ano. . Essa quantidade foi 0,2% menor que a registrada no trimestre imediatamente anterior e 4,0% maior que a do 2° trimestre de 2017, período afetado pela operação “carne fraca”, da Polícia Federal.
A Bahia representa 3,7% do abate bovino nacional; Mato Grosso lidera, com 15,1% do total.
Aquisição de leite aumenta 21,8% frente ao 2º tri de 2017 e cai 10,5% em relação ao 1º tri deste ano
A aquisição de leite cru na Bahia foi de 100,354 milhões de litros no 2º trimestre deste ano, 10,5% menor que a do 1º trimestre de 2018 (112,087 milhões de litros) e 21,8% maior que a do 2º trimestre de 2017 (82,420 milhões de litros).
Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, foi o segundo maior aumento entre os estados, em valores absolutos (+17,93 milhões de litros), abaixo apenas de Minas Gerais (+19,61 milhões de litros).
Em todo o país, no 2º trimestre de 2018, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária foi de 5,47 bilhões de litros, representando uma queda de 3,2% em relação à quantidade adquirida no 2º trimestre de 2017. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, esse volume foi 8,9% menor.
O 2º trimestre é tipicamente caracterizado por ser o período com menor aquisição de leite ao longo dos anos. Além da redução da produção pelo período de entressafra em diversas bacias leiteiras, a paralisação dos caminhoneiros dificultou o acesso da matéria-prima aos laticínios.
A Bahia respondeu por apenas 1,9% do leite adquirido no país, no 2º trimestre de 2018. Minas Gerais seguiu liderando amplamente a aquisição de leite, com 25,6% do total.
Abate de suínos aumenta tanto em relação ao 2º trimestre de 2017 (+5,1%) quanto frente ao 1º tri de 2018 (+11,5%), na Bahia
No 2º trimestre deste ano foram abatidas 34,17 mil cabeças de suínos na Bahia, o que representa um aumento de 5,1% em relação ao mesmo período do ano anterior (32,52 mil cabeças) e +11,5% em comparação ao trimestre imediatamente anterior, quando foram abatidas 30,64 cabeças.
No país como um todo, no 2º trimestre de 2018, foram abatidas 10,82 milhões de cabeças de suínos, representando aumento de 1,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 1,9% na comparação com o mesmo período de 2017.
Este é o melhor resultado para segundos trimestres desde que a Pesquisa se iniciou em 1997. Isso foi possível graças ao volume de carne abatida em junho – recorde para este mês – recuperando a atividade de maio que teve seu pior desempenho desde 2013. Neste mês houve forte influência da greve dos caminhoneiros sobre o ritmo de produção de abate.
Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 26,4% da participação nacional, seguido por Paraná (20,7%) e Rio Grande do Sul (18,3%).
Produção de ovos de galinha na Bahia cai tanto em relação ao 2º trimestre de 2017 (-9,1%) quanto frente ao 1º tri de 2018 (-1,8%)
No 2º trimestre, a produção baiana de ovos de galinha foi de 10,60 milhões de dúzias, representando queda de 9,1% em relação ao 2º trimestre de 2017 (11,67 milhões de dúzias) e recuo de 1,8% em relação ao 1º trimestre deste ano (10,8 milhões de dúzias).
Em termos absolutos, a redução em relação ao 2º trimestre de 2017 na produção baiana de ovos (-1,06 milhões de dúzias) foi a maior do país.
Em todo o país, foram produzidas 874,40 milhões de dúzias de ovos de galinha no 2º trimestre de 2018. Essa quantidade mostra um aumento de 2,0% com relação à produção do trimestre imediatamente anterior e foi 6,6% superior ao apurado no 2º trimestre de 2017. A produção do 2º trimestre de 2018 foi a maior já registrada nesse período, e também bateu o recorde de produção da série histórica.
A produção de 54 milhões de dúzias de ovos a mais, em nível nacional, no comparativo dos segundos trimestres 2018/2017, foi impulsionada por aumentos em 21 das 26 Unidades da Federação com granjas enquadradas no universo da pesquisa.
Os aumentos mais intensos ocorreram no Espírito Santo (+12,58 milhões de dúzias), em São Paulo (+9,60 milhões de dúzias), Pernambuco (+5,51 milhões de dúzias), no Ceará (+5,43 milhões de dúzias) e Mato Grosso (+5,41 milhões de dúzias).
O Estado de São Paulo se manteve como maior produtor de ovos, com 29,1% da produção nacional, seguido agora pelo Espírito Santo (9,5%), Minas Gerais (9,3%) e Paraná (8,7%).