** Abates de frangos e de suínos no estado apresentaram suas maiores marcas na série histórica, com, respectivamente, 33,9 milhões e 48,4 mil animais abatidos no período;
** A produção de ovos também quebrou recorde na Bahia, com 18,2 milhões de dúzias produzidas;
** Produção de leite cai frente ao 1º trimestre, mas apresenta o melhor resultado para um 2º trimestre na série histórica (147,0 milhões de litros);
** Já o abate de bovinos (224.790 cabeças) cresceu frente ao 1º trimestre (+4,0%), mas foi o menor para um 2º trimestre desde 2006.
No 2º trimestre de 2021, os abates de frangos e suínos bateram recordes na Bahia para as suas respectivas séries históricas, iniciadas em 1997.
De abril e junho, o abate de frangos no estado foi de 33.938.968 animais, 2,2% acima do antigo recorde, registrado no 1º trimestre deste ano (33.209.050). Já frente ao 2º trimestre de 2020 (30.633.631), o número foi 10,8% maior.
Em todo o Brasil, no 2º trimestre de 2021, foram abatidas 1,524 bilhão de frangos. O número representa uma queda de 3,0% frente ao trimestre anterior (1,572 bi), mas um aumento de 7,8% frente ao mesmo trimestre de 2020 (1,414 bi).
A Bahia é o nono maior produtor de frangos do país, responsável por 2,2% do abate nacional. O estado que lidera é o Paraná, com 33,7% do total nacional.
Já em relação aos suínos, no 2º trimestre de 2021, 48.422 animais foram abatidos na Bahia. O recorde anterior do estado era do 4º trimestre de 2020, quando 44.822 animais haviam sido abatidos.
O resultado do 2º trimestre foi 11,9% superior ao do trimestre anterior (43.286) e 46,5% maior que o do 2º trimestre em 2020 (33.056).
No Brasil, o abate de suínos também bateu recorde no 2º trimestre de 2021, com 13,040 milhões de animais abatidos. O número foi 2,9% superior ao do 1º trimestre (12,668 milhões) e 7,6% maior que o do 2º trimestre de 2020 (12,116 milhões).
A Bahia é o 10º maior produtor do Brasil, com 0,4% do total de suínos abatidos no país. Santa Catarina lidera, com 28,5% do total nacional.
Produção de ovos também bate recorde no estado, no 2º trimestre
A produção baiana de ovos de galinha no 2º trimestre de 2021 também bateu o recorde na série histórica do IBGE, iniciada em 1987, ficando em 18,2 milhões de dúzias. Este número representa um aumento de 1,0% frente ao recorde anterior, do 1º trimestre de 2021 (18,0 milhões de dúzias), e de 29,3% em relação ao 2º trimestre do ano passado (14,1 milhões de dúzias).
Em todo o país, a produção de ovos de galinha foi de 985,7 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2021. Houve aumento de 0,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior (980,6 milhões) e de 0,9% frente ao 2º trimestre de 2020 (977,3 milhões). Foi a maior produção em um 2º trimestre desde 1987.
São Paulo segue como maior produtor de ovos do país, com 27,5% do total nacional no 2º trimestre de 2021. A Bahia fica em 12º lugar, com 1,8%.
Produção de leite na Bahia tem o melhor 2º trimestre da série histórica
A aquisição de leite cru na Bahia foi de 147,0 milhões de litros no 2º trimestre de 2021, apresentando uma queda de 7,9% em relação ao 1º trimestre (159,7 milhões de litros), mas um crescimento de 9,1% frente ao 2º trimestre de 2020 (134,7 milhões de litros).
Este foi o melhor resultado para a produção baiana de leite em um 2º trimestre desde 1997, quando se iniciou a série histórica da Pesquisa Trimestral do Leite, do IBGE.
No 2º trimestre de 2021, a aquisição nacional de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) foi de 5,81 bilhões de litros. Houve queda de 11,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior (6,56 bilhões) e de 1,0% em comparação com o 2º trimestre de 2020 (5,87 bilhões).
A Bahia é o sétimo maior produtor de leite do Brasil, respondendo, no 2º trimestre de 2021, por 2,5% do leite adquirido no país. Minas Gerais segue liderando amplamente a aquisição de leite, com 24,7% do total.
Abate de bovinos na Bahia tem o menor resultado para um 2º trimestre desde 2006
No 2º trimestre de 2021, foram abatidas 224.790 cabeças de bovino na Bahia, em um aumento de 4,0% frente ao 1º trimestre (216.163 cabeças), mas em uma queda de 7,2% frente ao 2º trimestre de 2020 (242.320 cabeças). Foi o menor resultado para o estado para um 2º trimestre em 15 anos, desde 2006.
No Brasil, no 2º tr