Dedicado à conscientização, prevenção e combate à cegueira, o Abril Marrom alerta para a importância do diagnóstico precoce das doenças oculares que podem causar a perda da visão. Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 60% e 80% dos casos de cegueira no mundo são evitáveis. No Brasil, o documento “As Condições da Saúde Ocular no Brasil 2019”, produzido pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), demonstra que a cegueira atinge 1.577.016 brasileiros, sendo que 74,8% dos casos teriam prevenção ou cura, o que significa que essas pessoas poderiam estar enxergando, se tivessem recebido tratamento apropriado a tempo.
Para o médico Eduardo Marback, oftalmologista do Instituto de Olhos Freitas, empresa do Grupo Opty na Bahia, “o check-up oftalmológico de rotina é essencial na prevenção e diagnóstico das principais doenças oculares que podem levar à cegueira, como a catarata, glaucoma, retinopatia diabética e a degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Quando o paciente descobre essas afecções logo no princípio, é possível optar por uma série de tratamentos que podem permitir o controle da doença com preservação da visão e, consequentemente, da qualidade de vida”.
Responsável por 47,8% dos casos de cegueira adquirida em todo o mundo, a catarata provoca a perda progressiva da visão, porém pode ser reversível com cirurgia. Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, 17% das pessoas com até 65 anos e 47% dos que têm entre 65 e 74 anos têm catarata. Com o avançar da idade ocorre uma diminuição progressiva da transparência do cristalino, “A doença evolui lentamente, embaçando a visão até a pessoa enxergar apenas luzes e vultos, podendo ocorrer cegueira se não tratada. Algumas pessoas não percebem a doença nos estágios iniciais da visão. Na cirurgia, removemos o cristalino opacificado e o substituímos por uma lente intraocular artificial transparente. Vale lembrar que crianças também podem apresentar catarata congênita, bem como indivíduos abaixo dos 65 anos como consequência de processos inflamatórios, outras doenças sistêmicas como o diabetes, uso de algumas medicações ou mesmo por uma simples tendência pessoal”, detalha o médico.
Glaucoma e outras doenças oculares
Principal causador de cegueira irreversível no mundo, o glaucoma deve afetar 111,8 milhões de pessoas em 2040, segundo projeção da OMS. É uma doença degenerativa que danifica as células do nervo óptico progressivamente, não tem cura, mas pode ser controlada. Especialista no assunto, Mônica Mayoral, oftalmologista do DayHORC – que é outra unidade do Opty na Bahia, conta que é mais comum o diagnóstico da doença após os 40 anos de idade e tem como principal fator de risco o aumento da pressão intraocular, mas o histórico familiar, miopia elevada, diabetes, idade avançada e estresse também devem ser considerados fatores de risco. O Brasil tem aproximadamente 900 mil brasileiros afetados pelo glaucoma.
Por sua vez, a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma doença crônica, progressiva, que ocorre na parte central da retina chamada mácula e que leva à perda gradual da visão central. É considerada a principal causa de perda irreversível da visão entre as pessoas acima de 50 anos. Dados da OMS demonstram que cerca de 30 milhões de pessoas no mundo têm DMRI atualmente. Ainda que as condições ambientais, alimentação e predisposição genética também devam ser considerados, o maior fator de risco para DMRI é a idade e o problema afeta 10% de pacientes entre 66 e 74 anos e 30% com mais de 75 anos.
Sobre a retinopatia diabética – que pode ser tratada de acordo com o estágio – terapias como injeção intravítrea de antiangiogênicos e fotocoagulação a laser são essenciais para o controle da doença, podendo melhorar os sintomas de perda visual. “Alimentação balanceada, atividade física e cultivar hábitos saudáveis, contribuem para a saúde ocular. Além disso, é recomendável usar óculos escuros com filtro UV, para tentar diminuir a exposição do olho à radiação ultravioleta ao longo da vida”, explica Mônica Mayoral, reforçando que idas regulares ao oftalmologista são primordiais para a prevenção e diagnóstico precoce.
Sobre o Opty
O Grupo Opty nasceu em abril de 2016, a partir da união de médicos oftalmologistas apoiados pelo Pátria Investimentos, que deu origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a prática da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País. Nesse formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas, mantendo o foco no exercício da medicina.
Atualmente, é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando 24 empresas oftalmológicas, e mais de 2600 colaboradores e 1200 médicos oftalmologistas. Além das marcas próprias HOBrasil (BA, DF, RJ e SP) e Centro Oftalmológico Dr. Vis (DF, RJ, SC e PE), fazem parte dos associados: Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), Instituto de Olhos Villas (BA), Oftalmoclin (BA), Hospital Oftalmológico de Brasília (DF), Hospital de Olhos INOB (DF), Hospital de Olhos do Gama (DF), Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC), Centro Oftalmológico Jaraguá do Sul (SC), Sadalla.Smart (SC), HCLOE (SP), Visclin Oftalmologia (SP), EyeCenter Oftalmologia (RJ), COSC (RJ), Oftalmax Hospital de Olhos (PE), UPO Oftalmologia – Unidade Paulista de Oftalmologia (SP), HMO – Hospital Medicina dos Olhos (SP), Visão Center (PE), OftalmoDiagnose (BA) e CEOP – Centro de Olhos do Pará (PA), resultando em 70 unidades de atendimento. Visite www.opty.com.br.