Candidato a governador defende mudança, apontou que outros estados reduziram índices e disse que o atual grupo que governa o estado há 16 anos fracassou no combate à violência
O candidato a governador ACM Neto (União Brasil) comentou na noite desta terça-feira (12) os dados divulgados por mais um levantamento que coloca a Bahia na liderança do ranking de homicídios do país, registrando inclusive aumento, enquanto a maioria dos estados teve redução dos casos de assassinatos. Para o ex-prefeito de Salvador, os números alarmantes são resultado de “16 anos de uma condução inaceitável da política de segurança pública na Bahia”.
Segundo dados do DataSUS, o estado registrou 6.371 assassinatos em 2021, número que é maior do que o de 2020, quando a Bahia teve 6.336 casos. O estado lidera com quase o dobro de mortes violentas em relação ao segundo colocado, Pernambuco, que teve 3.356 casos, e com mais que o dobro em relação a São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que são mais populosos.
“Infelizmente, mais uma vez a Bahia ocupa a primeira posição no país em número de homicídios. O DataSUS revela que, enquanto muitos estados do Brasil reduziram o número de homicídios, na Bahia o que aconteceu foi o aumento. Isso tudo é resultado de 16 anos de uma condução inaceitável da política de segurança pública na Bahia. A turma que está aí pede ainda mais tempo, como se eles fossem capazes de resolver esse grave problema que, em 16 anos, só fez se agravar em nosso estado”, disse.
ACM Neto defendeu que é preciso mudar a condução da segurança pública no estado. “Eu não estou falando aqui de política, de eleição. Tudo bem, a gente está aí há poucos dias que decidiu o futuro da Bahia. Eu estou falando realmente de vidas. Eu estou falando que a gente não pode perder a nossa capacidade de indignação, de não aceitar o que está acontecendo na Bahia, de desejar, desistir, de lutar por mudança. Eu estou aqui para lutar por mudança”, salientou.
Ele ainda voltou a destacar que, enquanto a Bahia não consegue reduzir a violência, outros estados adotaram políticas que resultaram na queda dos índices. “Eu estou aqui porque eu acredito que a Bahia, assim como outros estados do Brasil fizeram, pode dar paz e tranquilidade ao seu cidadão. Mas é claro que isso não vai acontecer com quem nos governa há 16 anos. Não é mais dando tempo pra eles que fracassaram. É mudando de verdade a história da Bahia”, completou.