Após garantir a implantação da primeira Biofábrica de Controle Biológico da Mosca Negra dos Citros (MNC) da Bahia, a Agência de Defesa Agropecuária (Adab) investe também em qualificação técnica. Duas servidoras do órgão – a bióloga Maria Andrade e a engenheira agrônoma Suely Brito – participaram de treinamento na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).
O treinamento foi pautado em técnicas laboratoriais de criação dos inimigos naturais, no Laboratório de Bioecologia de Insetos (Labin), no campus da UFRA em Belém, além da prospecção de predadores e parasitoides em pomares de cítricos (laranjeiras e tangerineiras) dos municípios de Capitão Poço e Ourém, seguindo com a cooperação interinstitucional, com o objetivo de popularizar a Defesa Sanitária Vegetal nos centros acadêmicos.
A Mosca Negra é a principal ocorrência fitossanitária, na visão dos citricultores baianos. A defesa sanitária vegetal é uma política pública, alicerçada em princípios técnicos e científicos de fomento às cadeias produtivas, pois tem como objetivo a prevenção, o monitoramento e manejo de pragas/fungos, bactérias, vírus, nematoides e plantas infestantes, as quais podem promover vultosos prejuízos ao setor produtivo.
NA UFRA, as servidoras também ministraram palestras para a comunidade estudantil no painel ‘Ferramentas e Estratégias de Apoio à Política Fitossanitária Nacional’. Cerca de 50 alunos dos cursos de Agronomia e Engenharia Florestal acompanharam as palestras. “Dessa forma, a troca de saberes gerados pelas instituições parceiras – a universidade de um lado e a Adab do outro – promove a tão almejada sinergia multidisciplinar e interinstitucional que consolidam a soberania nacional em produzir alimentos para o mundo”, ressaltou Suely Brito, que é coordenadora do Programa Fitossanitário do Citros da Adab.
Secom