A gestão do Parque Tecnológico da Bahia, administrado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), passou a contar com a Associação de Empresas do Parque Tecnológico da Bahia (AEPTEC) para cuidar da operacionalização e outros serviços do equipamento. De acordo com a secretária da Secti, o objetivo da ação é gerar sinergia entre os entes do ecossistema de CTI e para melhor integrar as empresas que estão instaladas no local. Para oficializar a contratação, houve uma cerimônia semipresencial, nesta segunda (30).
Com vigência de 4 anos, o contrato prevê a permanência da orientação estratégica das ações por parte do Governo do Estado, através da Secti, que ficará responsável por monitorar e avaliar a execução das atividades no local. Agora, segundo Marcus Dratovsky, o CEO da X-Testing, empresa residente do Parque, o foco é em autossustentabilidade, ou seja, buscar formas de dar mais independência e integração ao equipamento e as empresas e instituições residentes nele. “A certeza de que todas as empresas sediadas no Parque atualmente serão beneficiadas é o fato de estarmos envolvendo todas elas na tomada de decisão e na priorização dos projetos. Fazemos questão que nossa gestão seja participativa, abrangente, transparente e que traga resultados práticos positivos a todos”, disse Marcus que também é presidente do conselho das empresas que residem por lá.
O secretário do Planejamento da Bahia, Walter Pinheiro, destacou o Parque Tecnológico como elemento integrador das mais diversas áreas e lembrou da sua atuação parlamentar para a aprovação do novo Marco Legal da Inovação no Brasil, responsável por tornar o ambiente de inovação mais dinâmico. “Esta foi uma legislação criada em 2016, com nossa contribuição, depois de muitos debates no Congresso Nacional, com o objetivo de reduzir a burocracia para dar maior flexibilidade às instituições atuantes no sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação. Antes disso, atuamos junto ao CNPQ [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico] na criação do primeiro programa voltado para parques tecnológicos no Brasil, em 1984. Depois, na criação da Anprotec [Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores], em 1987, além da elaboração das outras leis que antecederam o novo marco legal, a exemplo da Lei da Inovação, de 2004, e a Lei 10.168, de 2000, destinada a financiar o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação”, destacou o secretário, que durante toda sua atuação parlamentar, como deputado Federal e senador, direcionou emendas parlamentares para o Parque Tecnológico, inaugurado em 19 de setembro de 2012.
O evento contou ainda com participação do secretário de Educação (Sec) Jerônimo Rodrigues, o chefe de gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Luiz Gugé, que representou o vice-governador do Estado e secretário da SDE, João Leão, o secretário de Planejamento (Seplan), Walter Pinheiro, o secretário de Administração (Saeb), Edelvino Góes, Luciane Rosa representando o procurador Geral do Estado (PGE), Paulo Moreno, a diretora da Fiocruz Bahia, Marilda Gonçalves, a diretora da AEPTECBA, Cristine Araújo, o CEO da X-Testing, Marcus Dratovsky e o presidente da Softex Nacional, Ruben Delgado.