“Se o meu nome puder unir o partido, fortalecer o partido como um rigoroso instrumento de mudança para o Brasil, de implementar as mudanças que o Brasil precisa para poder avançar mais, é o nosso dever”, afirmou o tucano.
Após o encontro, Jereissati e Perillo desistiram oficialmente de disputar a presidência do partido. “Eu agradeci a generosidade, a disposição e o desprendimento de ambos, tanto do Tasso como do Marconi, altamente qualificados, preparados, com liderança, para esse desafio”, disse Alckmin.
Apesar dos agradecimentos, chamou a atenção da imprensa o fato de o governador goiano, o senador cearense e o próprio FHC não participarem da coletiva após a decisão do grupo favorável a Alckmin, que justificou.
“O Tasso tinha problema de avião, já saiu faz mais tempo, problema de decolagem. O Marconi esteve comigo no domingo, esteve hoje, está quase que todo dia. E o presidente Fernando Henrique estava até agora, acabou de sair”, explicou.
Embora relevante para o eventual candidato do PSDB que vá se candidatar à Presidência da República, Alckmin admitiu que não pensava em comandar a legenda em âmbito nacional.
Saída do governo
Alckmin também falou sobre o possível desembarque do PSDB do governo Temer, uma vez que o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) entregou o cargo de ministro das Cidades na semana passada.
“A minha posição nunca mudou. Eu sempre achei que não devia ter entrado, ou seja, nós apoiaremos as propostas do governo, ajudaremos o governo, todas as medidas de interesse do País, sem precisar de ministro”, disse.
Alckmin, porém, admitiu que “essa decisão majoritária, na época, foi outra, os ministros são muito qualificados, participam do governo, um já saiu, vamos aguardar os próximos dias”.
“A decisão anterior foi ficar até completar o conjunto das reformas, então já concluindo”, afirmou.
O PSDB vai escolher seu novo presidente em convenção marcada para o próximo dia 9 de dezembro. O presidente interino do partido, Alberto Goldman, vai conduzir o processo.
R7