O Amazonas registrou cerca de 23,8 mil casos de malária no primeiro semestre deste ano. No mesmo período de 2018, foram 36,7 mil registros. Os números representam uma diminuição de 35%. Os dados são da Fundação de Vigilância em Saúde do estado.
Mais da metade das cidades amazonenses apresentaram redução nas notificações. Entre os melhores cenários está o município Envira, que passou de 76 casos, em 2018; para sete, em 2019. Uma redução de 90%.
Essa diminuição também foi observada nas notificações no Alto Rio Negro. É o exemplo de São Gabriel da Cachoeira, que teve redução de 54%. Foram pouco mais de quatro mil registros, nos primeiros seis meses do ano; contra 8,8 mil, no ano passado.
Mas, por outro lado, a malária cresceu de forma considerável em algumas cidades. Pauini, por exemplo, registrou 185% de aumento e está entre as cidades que vão na contramão dos bons resultados no estado. São 314 casos, somente neste ano; contra 110, no mesmo período do ano passado.
A redução dos casos não tira a preocupação dos órgãos de saúde. Isso porque a doença ainda é avaliada como um grande problema a ser enfrentado não apenas no Amazonas como no Brasil. No estado, é a doença mais notificada. Ano passado, foram 73,3 mil casos. Neste ano – até o momento – pouco mais de 23,8 mil pessoas tiveram malária.
E a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas acredita que este número ainda pode crescer por conta do período de transmissão da doença, que segue até outubro.
Malária é uma doença infecciosa transmitida mosquito Anopheles. Os principais sintomas são febre alta, calafrios, tremores, dor de cabeça. Na forma mais grave doença, pode ocorrer convulção e hemorragias.
Agência Brasil