A delação premiada de Ronnie Lessa jogou luz sobre mais uma morte de alguém ligado ao caso Marielle. Nos depoimentos à PF, quando foi perguntado a Lessa como ele planejou a morte de Marielle, o delator mencionou que estava “bebendo uísque” com o advogado criminalista André Luiz Fernandes Maia enquanto fazia a pesquisa. As informações são da coluna de Guilherme Amado do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
A PF não cita nos autos, mas Maia, que era conhecido como “Doutor Piroca”, foi morto um mês depois do assassinato da vereadora. O advogado foi morto no Anil, bairro na Zona Oeste do Rio de Janeiro entre Gardênia Azul e Rio das Pedras, territórios dominados pela milícia e curral eleitoral da família Brazão.
As investigações do Ministério Público na época apontaram que Maia foi morto por milicianos. O órgão ofereceu denúncia contra José Maria Alves de Carvalho, que está preso. A motivação da morte teria sido uma dívida.
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