O amistoso contra El Salvador, na próxima terça-feira, é considerado um jogo de oportunidade para alguns jogadores do Brasil. Com a seleção adversária na 72ª posição no ranking da Fifa, Tite deve aproveitar para mudar a escalação titular.
A expectativa é alta para os laterais Alex Sandro e Éder Militão, escalados para a entrevista coletiva com jornalistas após o treino deste domingo em Washington, capital dos Estados Unidos, onde será realizada a partida.
A indicação dos dois foi entendida como um sinal de que foram escolhidos por Tite para entrar em campo como titulares na terça-feira. “Estamos à procura dessa oportunidade”, disse Alex Sandro.
O jogador afirmou ainda que o fato de El Salvador ser considerada uma seleção fraca não é motivo para baixar o nível de concentração em campo. “Queremos sempre mostrar alto nível independentemente de (os adversários) serem seleções consideradas maiores ou menores”, disse.
“Agora é estar preparado para jogar”, disse Éder Militão, que pode estrear na seleção e disse que vai guardar a camisa do jogo se entrar em campo. “Meu negócio é jogar mesmo. Prefiro mil vezes jogar do que dar entrevista”, afirmou o lateral, tímido em frente às câmeras.
Aos jornalistas, Alex Sandro falou sobre a decepção por não ter sido convocado para a Copa do Mundo na Rússia, mas disse que ficar de fora do time de Tite “o fortaleceu”. “Óbvio que quando saiu a convocação não posso dizer que fiquei feliz de não ter ido para a Copa. Óbvio que fiquei um pouco triste. Mas hoje me sinto cada vez mais preparado para poder ter essas oportunidades”, afirmou.
Atualmente no Juventus, Alex Sandro comentou como é ser colega dos craques Cristiano Ronaldo no time italiano e de Neymar na seleção brasileira. Sobre o português, disse que “é um jogador que ajuda e gosta de ser ajudado. É aberto para chegar e entender o esquema da equipe e dos companheiros”. “São excelentes jogadores, que em suas equipes e suas seleções sempre vão fazer diferença”, disse.
Ele afirmou ainda que Neymar e Cristiano são “totalmente focados”. “Neymar sempre era o primeiro a chegar em campo e o último a sair. São jogadores que procuram a excelência e por isso estão onde estão”, afirmou.
R7