Nesta terça-feira (14) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um ajuste no valor das bandeiras tarifárias que já passa a vigorar em 2017. As mudanças ocorreram, entre outros motivos, para cobrir de maneira mais precisa riscos da variação climática.
Entre as diferenças está um aumento de 33,3% para o valor da bandeira amarela. A partir de agora, se essa bandeira for acionada, o custo extra nas contas de luz vai passar de R$ 1,50 para R$ 2 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia consumidos.
A Aneel também reajustou, para baixo, o custo da bandeira tarifária vermelha 2: de R$ 4,50 para R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos.
Na previsão da área técnica da Aneel, embora a bandeira amarela possa vir a ser cobrada no período mais seco do ano, a partir de maio, é remota a possibilidade de a bandeira vermelha ser cobrada no patamar 1 este ano e praticamente impossível a cobrança no patamar 2.
Isso decorre do consumo de energia elétrica em baixa no país atualmente, por causa da recessão econômica. O atual quadro econômico reduz o preço da energia no mercado de curto prazo – de onde a Aneel tira a referência de preço para definir qual a bandeira em vigor em cada mês.