O governador de São Paulo criou desconforto no grupo de troca de mensagens dos governadores dos estados brasileiros. No domingo (17), dia em que a Anvisa autorizou o uso emergencial das vacinas do Butantan (Coronavac) e da Fiocruz (Oxford), minutos após o fim da reunião em que a decisão foi tomada, Doria conduziu uma cerimônia em que foi aplicada a primeira dose do imunizante no Brasil.
Nem todos os governadores viram com bons olhos a atitude, é o que identificou a apuração da coluna Painel, da Folha de S. Paulo. De acordo com a reportagem, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT) disse que a atitude foi lamentável. “O entendimento sempre foi o Brasil numa mesma data. Um estado coloca os demais como de segunda categoria”, escreveu.
Conforme apurado, até o fim da noite, Doria não tinha respondido no grupo.
Nem todos os desgostosos com a atitude se manifestaram no grupo. De acordo com a Folha, nos bastidores os governadores se dividiram. Há quem viu a atitude como previsível e uma maneira de explorar e capitalizar politicamente os efeitos do acerto de ter apostado na ciência e na vacina contra o negacionismo de Jair Bolsonaro e seu ministro.
Houve também alguns que endossaram a crítica
Bahia Notícias