Após ser preso dentro de um shopping de Salvador por conta de dívidas com pensão alimentícia, o ex-jogador Edilson “Capetinha” foi notificado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) por dívidas trabalhistas que chegam em até R$ 10 milhões.
A notificação foi entregue na sede da Polinter, nos Barrís, no qual o jogador continua preso, por um oficial de justiça e pelo Coordenador de Execução do Tribuna Regional do Trabalho (TRT), Rogério Fagundes. A audiência trabalhista foi marcada para o dia 14 de setembro, e a notificação deve ser entregue devido a uma ação movida contra o grupo ED10, no qual reúne as empresas do ex-atacante.
O TRT quer que Edilson faça acordo e pague ex-funcionários, pois são quase 30 processos contra as empresas. “Estávamos há muito tempo tentando notificar ele para que ele pudesse comparecer a uma audiência da Justiça do Trabalho, onde pudesse discutir assuntos de responsabilidade trabalhistas de empresas que ele fazia parte. Tivemos muita dificuldade”, salientou Fagundes ao G1.
A prisão de Edilson por dívidas na pensão de alimentos, determinada pela Justiça de Brasília, não é afiançável, ou seja, ele deve pagar para sair da cadeia. Caso a dívida não seja quitada, ele pode permanecer na prisão por até 30 dias. O “Capetinha” será encaminhado para o complexo prisional de Mata Escura.