Quatro pessoas morreram e 20 ficaram feridas em um ataque nas proximidades do Parlamento britânico, em Londres, nesta quarta-feira (22).
De acordo com informações da Scotland Yard — a polícia metropolitana de Londres — um carro de cor cinza da marca Hyundai que passava pela ponte de Westminster atropelou um grupo de pessoas. Logo depois, o suspeito deixou um veículo, andou em direção ao Parlamento, atingindo um policial com uma faca. Na sequência, foram ouvidos os disparos. O agressor foi baleado pela polícia e acabou morrendo.
Segundo balanço oficial divulgado na tarde desta quarta-feira pelo oficial de contra-terrorismo da Grã-Bretanha Mark Rowley, entre os mortos estão um policial, o suspeito de ter provocado o ataque terrorista e dois pedestres.
Entre os feridos há uma mulher que foi retirada do rio Tâmisa viva após o ataque. Ela está recebendo tratamento para ferimentos graves.
Três estudantes franceses também ficaram feridos no atropelamento, de acordo com o primeiro-ministro da França, Bernard Cazeneuve. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, os alunos são da escola Saint-Joseph de Concarneau, de Finistère. Pelo Twitter, Cazeneuve expressou “solidariedade” aos britânicos neste momento “terrível” e disse que todos os franceses estão “prestando apoio” ao país.
A região no centro da cidade foi isolada pelas autoridades e as atividades parlamentares foram suspensas. Uma das principais atrações turísticas do mundo, a London Eye, foi fechada após o tiroteio e turistas chegaram a ficar presos no ar.
Londres sob ameaça
O Reino Unido está em seu segundo maior nível de alerta, o que significa que um ataque de militantes é considerado altamente provável. Em maio de 2013, dois britânicos islâmicos esfaquearam e mataram o soldado Lee Rigby em uma rua no sudeste de Londres.
Em julho de 2005, quatro britânicos islâmicos mataram 52 pessoas e eles próprios em um ataque suicida ao sistema de transporte da capital britânica no que foi o pior ataque de Londres em tempos de paz.
R7