A ativista faz parte do movimento de apoio ao presidente Jair Bolsonaro chamado 300 do Brasil. Outros integrantes do grupo estão sendo presos nesta manhã.
Winter liderou o grupo que invadiu a cúpula do Congresso Nacional no sábado (13), onde ficaram por 30 minutos. Depois, ocupou o gramado em frente ao espelho d’água do Congresso.
Os manifestantes pró-Bolsonaro protestaram contra os demais poderes em Brasília. Eles cobram que o presidente intervenha em defesa do grupo, alvo de investigações do Ministério Público por suspeita de porte de arma.
No mês passado, Winter foi alvo de uma operação da PF que investiga fake news contra ministros da Corte. Após ter bens apreendidos pelos policiais, a ativista ameaçou Alexandre de Moraes, o responsável pelo inquérito.
“Pena que ele [Moraes] mora em São Paulo. Porque se ele morasse aqui eu já estava na frente da casa dele convidando para trocar soco comigo. Juro por Deus. Essa é a minha vontade. Queria trocar soco com esse f* da p*, esse arrombado. […] Pois você me aguarde, senhor Alexandre de Moraes. Nunca mais vai ter paz na sua vida. A gente vai infernizar sua vida, vamos descobrir os lugares que o senhor frequenta, a gente vai descobrir quem são as empregadas domésticas que trabalham para o senhor. A gente vai descobrir tudo da sua vida até o senhor pedir para sair. Hoje o senhor tomou a pior decisão da sua vida”, disse em vídeo publicado nas rede sociais.
O R7 tenta contato com a defesa da ativista.
Manifestações contra o STF
Na madrugada de 31 de maio, cerca de 30 pessoas se reuniram em frente ao STF para protestar contra o ministro da Corte Alexandre de Moraes, coordenados por Winter.
Os manifestantes, que usavam máscaras e tochas, macharam até o prédio do STF, onde pararam e ouviram uma música em tom fúnebre. O protesto foi pacífico.
No sábado (13), um grupo de manifestantes retirados de um acampamento montado na Esplanada dos Ministérios causou tumulto e aglomeração enquanto efetuavam disparos de fogos de artifício em direção ao prédio do STF.
R7