Conhece alguém que não acredita na própria capacidade nem aceita elogios? Que sempre se compara em relação a familiares ou colegas de trabalho, afetando a própria autoestima? Esses comportamentos podem ser um sinal da autossabotagem, ato consciente ou inconsciente de prejudicar a si mesmo, também conhecido como Síndrome do Impostor.
De acordo com Márcia Karine Monteiro, psicóloga e coordenadora nacional dos cursos de Saúde do grupo Ser Educacional – mantenedor da UNINASSAU -, esse problema impacta a saúde mental do indivíduo. “A autossabotagem pode desencadear crises de ansiedade e causar um baixo rendimento no trabalho ou na escola. Além disso, os pensamentos negativos atrapalham o processo de conquista de objetivos e as oportunidades de mostrar o próprio valor”.
A psicóloga ressalta que identificar os gatilhos é essencial para o desenvolvimento de estratégias contra os comportamentos autodestrutivos. “Compreender a autossabotagem é o primeiro passo para superá-la. Por meio da terapia, é possível identificar as raízes do problema, desenvolver novos pensamentos e, assim, construir uma vida mais satisfatória. Todos são capazes de mudar seus padrões e alcançar seus objetivos”.
A pessoa que se autossabota deve procurar a ajuda de um especialista e colocar em prática os métodos indicados para o seu caso. Ter uma rede de apoio também é importante nesse processo.