O número de transplantes realizados na Bahia cresceram 40% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2016, foram realizados 317 transplantes de janeiro a julho, enquanto em 2015 foram feitos 225 procedimentos. Mesmo com o avanço, a taxa de recusa familiar na Bahia está em 63%; o do Brasil está em 56%. O país bateu recorde de doador por milhão da população neste semestre, com 1.438 doadores, 7,4% a mais que no mesmo período de 2015. Com as doações, 12.091 transplantes foram realizados entre janeiro e julho. Os transplantes de órgãos mais complexos, como pulmão, fígado e coração aumentaram em 31%, 6& e 7%, respectivamente. Atualmente, 89% dos transplantes de órgãos sólidos são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Um dos nossos principais desafios atualmente é diminuir a taxa de recusas familiares à doação de órgãos. A família brasileira é tipicamente solidária e precisa ser bem informada e acolhida em momentos dolorosos, como a perda de um ente querido. É preciso mostrar que essa perda pode significar a vida de outra pessoa”, afirmou o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo. Para ampliar o número de doadores de órgãos no país, o Ministério da Saúde lançou a campanha nacional de doação de órgãos no espaço Casa Brasil, no Rio de Janeiro. A campanha é estrelada por atletas transplantados, fazendo uma alusão aos Jogos Paralímpicos de 2016.
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