Igor atuou como voluntário no campeonato, no qual já foi competidor, orientador e, atualmente, é juiz no Brasil. “Participar do World Festival foi uma conquista gigante, pois levei o nome da minha cidade, Candeias, para o maior campeonato de robótica educacional. Além disso, pude representar todos os estudantes e egressos da rede estadual de ensino”, disse.
A sua trajetória com a Robótica foi impulsionada quando entrou no Ensino Médio, em 2021, no Colégio Estadual Ouro Negro, em Candeias. “Eu tive aulas de Robótica durante o Ensino Fundamental II. Já na rede estadual, formei com outros estudantes da escola uma equipe chamada Black Gold, com o intuito de democratizar o acesso à Robótica Educacional. A equipe existe até hoje, com a participação de alunos de escolas estaduais e municipais”, revelou.
Robótica na escola – No Centro Estadual de Educação Profissional em Tecnologia, Informação e Comunicação (Ceeptic), em Lauro de Freitas, um grupo de Robótica formado por três equipes de sete estudantes vem potencializando o aprendizado através dessa ciência. Dentre as tecnologias já desenvolvidas estão uma pulseira rastreadora e os óculos para deficientes visuais.
Assim como Igor, a estudante Ana Clara Cerqueira, 15, que faz o curso técnico em Manutenção e Suporte de Computadores, no Ceeptic, também vem ampliando os conhecimentos através da Robótica. Ela criou a pulseira rastreadora, juntamente com as colegas Rayka Ravena e Evelyn Rodrigues. “Através do grupo, eu tive interesse em conhecer mais sobre o mundo tecnológico e me aprofundar em pesquisas relacionadas, a ponto de analisar um problema e sentir a necessidade de desenvolver algo que possa auxiliar na resolução do mesmo”.
O professor orientador Anderson dos Santos falou do impacto da robótica no aprendizado. “A participação de alunos em projetos de Robótica e tecnologia tem um impacto significativo no desenvolvimento de habilidades essenciais para o futuro. Além de desenvolver a criatividade e o pensamento lógico, essas experiências incentivam a colaboração e o trabalho em equipe. Eles aprendem a resolver problemas e a aplicar conceitos passados em sala de aula. A tecnologia também oferece uma oportunidade única de explorar novas formas de aprendizado, tornando as aulas mais dinâmicas e interessantes. Essas atividades podem despertar interesses e prepará-los para carreiras nas áreas de Engenharia e Tecnologia”.