Na próxima terça-feira, dia 28 de agosto, às 19 horas, o Balé Folclórico da Bahia (BFB) será homenageado na Câmara Municipal de Salvador por iniciativa do vereador, jurista e professor Edvaldo Brito. O diretor geral do Balé, Vavá Botelho, a presidente da Fundação Balé Folclórico da Bahia, Lúcia Mascarenhas, e a conselheira Lia Robatto, estarão presentes na sessão especial em homenagem ao grupo de dança que há 30 anos tem representado a cultura afro-baiana no mundo.
Reconhecido pela Associação Mundial de Críticos como o melhor grupo de dança folclórica do mundo, o Balé Folclórico da Bahia já formou mais de 700 bailarinos. A maioria deles de origem muito simples, que aprenderam os primeiros passos de dança no Balé e hoje brilham em grandes companhias internacionais do mundo. “Além do trabalho artístico, temos uma função social”, afirma Vavá Botelho.
A premiada companhia, que completou 30 anos no último dia 7 de agosto, já se apresentou em mais de duzentas cidades e 24 países, incluindo Estados Unidos, Itália, Inglaterra, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Nova Zelândia, Austrália, Alemanha, França, Holanda, Suíça, México, Chile, Colômbia, Finlândia, Suécia e África do Sul, dentre outros.
Com sede no Pelourinho, em Salvador, atualmente, o BFB funciona em regime integral de seis horas de trabalho por dia. Os 40 integrantes da companhia – dançarinos, músicos e cantores – recebem preparação técnica para dança, música, capoeira, canto e teatro. Para preservar e divulgar as principais manifestações folclóricas da Bahia, o Balé desenvolveu uma linguagem cênica que parte dos aspectos populares e atinge questões contemporâneas. O Balé também possui um segundo corpo de baile, que realiza espetáculos, diariamente, no Teatro Miguel Santana, no Pelourinho, tendo como público, principalmente, turistas estrangeiros e de outros estados do Brasil. “Manter uma equipe que se dedica à dança em regime integral, com intenso preparo técnico, físico e muita pesquisa, é uma luta diária. Poucas companhias de dança privadas sem patrocinador regular conseguem existir por tanto tempo, mantendo um nível de excelência técnica tão elevado e respeito do público e da crítica”, afirma Vavá.