Biólogos marinhos estão investigando a morte de pelo menos seis baleias encontradas em praias do oeste da França, sem sinais aparentes de que foram atingidas por um navio ou ficaram presas na rede de uma traineira.
Nessa segunda-feira (16), pesquisadores usaram um escavadeira mecânica e facas compridas para dissecar uma baleia-comum, que só é menor do que a baleia azul, e retiraram amostras que acreditam que podem revelar indícios de um patógeno viral.
Em um ano típico, entre três e um máximo de dez baleias aparecem mortas nas praias francesas, dizem.
“Temos o que é quase uma epidemia ou, de qualquer forma, um aumento anormal de mortes”, disse Willy Dabin, pesquisador do Observatório Pelagis que trabalhava no corpo da baleia.
O corpo mais recente de uma baleia-comum foi encontrado na sexta-feira (13) perto de Saint-Hilaire-de-Riez. Ela tinha quase 16 metros de comprimento e pesava cerca de 10 toneladas.
Todas as baleias-comuns morreram nas últimas seis semanas. Elas estavam desnutridas e mostravam indícios de hemorragia nos sistemas cardíaco e respiratório.
“A questão é: será que os humanos são um fator que contribui por sua capacidade de perturbar o meio ambiente?”, disse Dabin. “Seja impactando a disponibilidade de alimento ou poluindo o meio ambiente vivo, o que poderia deixar as baleias mais vulneráveis a doenças”.
Agência Brasil