Com a proposta de possibilitar à população maior acesso a música, principalmente às pessoas que por alguma razão não podem frequentar os circuitos oficiais da folia, a Banda de Música da Guarda Civil atuará mais um ano no pré-Carnaval e no Carnaval, com apresentações em abrigos e locais que prestam serviços a pessoas com deficiência e idosos. Serão 17 apresentações em dez dias de festa.
A programação dos shows da Banda da Guarda Civil se inicia com o Fuzuê, neste no domingo (15), e segue até o último dia oficial de Carnaval (25). Tanto para esta como para as demais apresentações, a banda já vem se preparando com montagem de repertório, estudo das partituras e ensaios diários que garantem aos soteropolitanos apresentações harmoniosas.
Sob a regência do maestro Hamilton Fernando, a lista de canções tem como foco o resgate da essência dos carnavais de outrora, com marchinhas como “Mamãe eu quero”, “Me dá um dinheiro aí”, “Cabeleira do Zezé” e “Allah-La ô”, mesclando com músicas marcantes mais contemporâneas. Além disso, clássicos carnavalescos como “Chame gente” e “We are the world of Carnaval” também fazem parte do repertório.
Folia – A programação de apresentações segue e, no dia 18, a banda levará irreverência para o Abrigo Dom Pedro II, fazendo um baile com clima de antigos carnavais para os idosos que residem no local, familiares e equipe de trabalho do abrigo. No primeiro dia oficial da folia baiana (20), a banda anima o Bloco de Idosos da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Santo Antônio Além do Carmo.
Já no sábado de Carnaval (22), a banda se apresenta no Camarote de Idosos, localizado no Circuito Osmar (Campo Grande). No dia seguinte, o grupo agita os foliões do Camarote para Deficientes, na Piedade. E na folia deste ano ainda faz mais duas apresentações nos dias 24 e 25, no Camarote dos Idosos, em Ondina e no Campo Grande, respectivamente.
História – Criada em 2008 com o objetivo de incentivar a musicalidade em parceria com a sociedade, a Banda da Guarda Civil tem se apresentado em comunidades, praças, abrigos, associações, escolas e outros ambientes democratizando a cultura musical. A proposta é estimular a prevenção à violência através de ações, programas e projetos que visem despertar, resgatar ou preservar o sentimento da vida em comunidade e em cidadania.