Ações sociais como oficinas de artesanato, grupo de capoeira e de tênis de mesa, além do policiamento comunitário (patrulhamento, prisões e apreensões) e principalmente o diálogo constante com a comunidade marcam os três anos de atividades da Base Comunitária de Segurança (BCS) de Camaçari. Para comemorar a data foi realizado nesta sexta-feira (15) um evento com a participação de autoridades e famílias que residem na área de atuação da unidade.
Além da apresentação dos capoeiristas e atletas do tênis de mesa, e uma exposição com os produtos confeccionados pelas integrantes da oficina de artesanato, como não podia faltar, o evento contou com um bolo alusivo a data. “A BCS possui muitos projetos sociais, como o xadrez, e é com muito orgulho que assumi o comando dessa unidade, e pretendo dar continuidade ao trabalho que vinha sendo desenvolvido pelo Capitão Albert. Então nosso foco é continuar os projetos e intensificar o policiamento ordinário”, disse o capitão Arivaldo Arcanjo, comandante da BCS.
Para a mesatenista Joice Tavares, 20 anos, a base foi o local ideal para acolher o grupo de cerca de 20 atletas chamado “A Liga CTB”. “Sempre treinamos aqui a noite, e muitos já conseguiram resultados expressivos em campeonatos”, explicou Tavares, que é bicampeã baiana de sua categoria. Ainda segundo ela, o trabalho dos policiais promove uma aproximação constante com a sociedade. “Isso é interessante porque até tirou o medo que algumas pessoas tinham da polícia, e hoje essa relação é totalmente diferente, me sinto segura aqui, e todos os moradores sabem que podem confiar nesses policiais”, resumiu a jovem atleta.
Já para Jaqueline Rocha, 16, uma das atividades da base fez mudar o rumo de sua vida. Depois de conquistar o título de Garota BCS de Camaçari e ficar em terceiro lugar na final entre as bases ela se tornou modelo e atualmente faz desfiles para uma agência da cidade. “Depois do concurso fui mais reconhecida, várias fotos foram postadas em sites e redes sociais daqui, e foi uma experiência muito boa, me fez ter mais confiança”, avaliou Rocha.
SSP