Os responsáveis pela morte do policial militar Januário da Silva Filho, que foi assassinado em 30 de setembro, na Boca do Rio, foram capturados pela polícia na quinta-feira (1).
Autores confessos do latrocínio, Igor da Silva Santos, de 20 anos, Matheus Atta Magalhães da Silva, 19, Rafael de Jesus dos Santos, 19, Maurício Gomes dos Santos, 20, foram presos, durante uma operação deflagrada pela Força-Tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) que investiga a morte de policiais.
Rafael e os demais bandidos, eram acostumados a praticar arrastões na região, e cometeram o crime no momento em que tentaram assaltar um grupo do qual o policial fazia parte. Quando notaram que se tratava de um policial, porque Januário estava armado, os bandidos dispararam contra ele. “Rafael foi quem atirou no soldado, que era lotado no Batalhão de Choque da PM, e em seguida roubou sua arma, uma pistola ponto 40, que alega ter vendido”, explicou o delegado Odair Carneiro, da Força-Tarefa da SSP.
A polícia apurou que no dia do crime, os assaltantes usaram um Voyage, na cor preta, que estava com um dos faróis altos quebrado e uma mancha branca no teto. “Foi a partir disso que começamos a buscar os criminosos”, contou o delegado. A perícia realizada no veículo pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) auxiliou na identificação dos integrantes da quadrilha.
Operação
Uma operação envolvendo policiais civis e militares, batizada de Operação Xisto, foi deflagrada nos bairros do Engenho Velho da Federação, Boca do Rio, Cajazeiras e Itapuã para capturar o grupo. Durante a ação, outras três pessoas foram presas em flagrante. Raimundo Nonato Conceição da Silva, 36, com uma pistola calibre 380, e os irmãos Mateus Roberto Costa Souza, 21, e Tiago Costa, 18, com dois revólveres calibre 38. Com o grupo também foram apreendidos crack, cocaína e um fardamento do exército.
Um mandado de prisão também foi cumprido durante a operação, o do traficante Rafael Souza Santos, o “Arroz”, 18, que também é investigado por homicídios na região do Garcia. Os presos devem seguir para o sistema prisional, enquanto as armas e as drogas serão encaminhadas para a perícia no DPT.
Participaram da Operação Xisto, policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Coordenação de Operação Especiais da Polícia Civil (COE/PC), do Batalhão de Choque da Polícia Militar e da 41ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM).
Varela Notícias