“Está saindo de lá [superintendência do Rio] para ser diretor-executivo a convite do atual diretor-geral. Não interferi em nada. Se ele fosse desafeto meu, se eu tivesse ingerência na PF, não iria para lá”, disse a jornalistas, na saída do Palácio do Alvorada, em Brasília.
O presidente, mais uma vez, falou sobre as acusações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro de que Bolsonaro estaria interferindo na autonomia da PF e que a troca de superintendente na PF do Rio de Janeiro poderia ter motivações familiares.
“Não tem nenhum parente meu investigado pela Polícia Federal. Nem eu, nem meus filhos, zero”, afirmou.
Hoje, Bolsonaro sequer ouviu as perguntas da imprensa que o aguardava na porta do Alvorada. Mais que isso, o presidente mandou dois jornalistas “calarem a boca”. Para um deles, depois disparar um “cala a boca”, emendou: “Não te perguntei nada”.
Na segunda-feira (4), o governo publicou a nomeação do novo diretor-geral da PF, Rolando Alexandre de Souza, em edição extra do DOU (Diário Oficial da União). Souza é considerado o “braço-direito” de Alexandre Ramagem, diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), então predileto de Bolsonaro para a cadeira.
A posse de Souza foi realizada em cerimônia fechada, na presença de outros ministros, menos de 1 hora depois da publicação do nome para o comando da PF. A prática não é comum. Pelo contrário, jornalistas e autoridades são convidados para cerimônias de posse de membros nomeados pelo governo.
Com a chegada do novo diretor-executivo da PF, o ex-superintendente da PF em São Paulo, Disney Rossetti, que ocupava a função, deixa o cargo. Já chefia da superintendência no Rio de Janeiro passa a ficar vaga, dando espaço para que Rolando Souza indique alguém para o posto.
A troca no comando da Polícia Federal no Rio de Janeiro, estado que é base política do presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos, foi um dos motivos de divergência que resultaram na saída do então ministro da Justiça Sérgio Moro, fator combinado com a troca do diretor-geral da instituição, sem uma justificativa por parte do presidente da República.
Essa insistência na troca foi apontada por Moro como uma interferência política na Polícia Federal e virou alvo de um processo na Justiça para investigar a ação.
Com a saída de Moro, Bolsonaro conseguiu fazer a troca no comando da instituição, nomeando inicialmente Alexandre Ramagem, então diretor da Abin, que foi impedido de tomar posse pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
“Está saindo de lá [superintendência do Rio] para ser diretor-executivo a convite do atual diretor-geral. Não interferi em nada. Se ele fosse desafeto meu, se eu tivesse ingerência na PF, não iria para lá”, disse a jornalistas, na saída do Palácio do Alvorada, em Brasília.
O presidente, mais uma vez, falou sobre as acusações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro de que Bolsonaro estaria interferindo na autonomia da PF e que a troca de superintendente na PF do Rio de Janeiro poderia ter motivações familiares.
“Não tem nenhum parente meu investigado pela Polícia Federal. Nem eu, nem meus filhos, zero”, afirmou.
Hoje, Bolsonaro sequer ouviu as perguntas da imprensa que o aguardava na porta do Alvorada. Mais que isso, o presidente mandou dois jornalistas “calarem a boca”. Para um deles, depois disparar um “cala a boca”, emendou: “Não te perguntei nada”.
Na segunda-feira (4), o governo publicou a nomeação do novo diretor-geral da PF, Rolando Alexandre de Souza, em edição extra do DOU (Diário Oficial da União). Souza é considerado o “braço-direito” de Alexandre Ramagem, diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), então predileto de Bolsonaro para a cadeira.
A posse de Souza foi realizada em cerimônia fechada, na presença de outros ministros, menos de 1 hora depois da publicação do nome para o comando da PF. A prática não é comum. Pelo contrário, jornalistas e autoridades são convidados para cerimônias de posse de membros nomeados pelo governo.
Com a chegada do novo diretor-executivo da PF, o ex-superintendente da PF em São Paulo, Disney Rossetti, que ocupava a função, deixa o cargo. Já chefia da superintendência no Rio de Janeiro passa a ficar vaga, dando espaço para que Rolando Souza indique alguém para o posto.
A troca no comando da Polícia Federal no Rio de Janeiro, estado que é base política do presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos, foi um dos motivos de divergência que resultaram na saída do então ministro da Justiça Sérgio Moro, fator combinado com a troca do diretor-geral da instituição, sem uma justificativa por parte do presidente da República.
Essa insistência na troca foi apontada por Moro como uma interferência política na Polícia Federal e virou alvo de um processo na Justiça para investigar a ação.
Com a saída de Moro, Bolsonaro conseguiu fazer a troca no comando da instituição, nomeando inicialmente Alexandre Ramagem, então diretor da Abin, que foi impedido de tomar posse pelo STF (Supremo Tribunal Federal).