O presidente Jair Bolsonaro voltou a elogiar nesta quinta-feira (6), durante live nas redes sociais, a atuação do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, que assumiu o posto com a saída de Nelson Teich da pasta. “Por alguns momentos penso até que ele não é um general do Exército, e sim um médico”, disse Bolsonaro.
“Vem dado certo até o momento, apesar de alguns criticarem por ele ser militar. Não se exige que não seja militar ou que seja médico no Ministério da Saúde. Ele está levando muito bem. Há cerca de 15 dias, 17 secretários de Saúde do país foram consultados e aprovaram seu trabalho”, disse Bolsonaro.
Pazuello, que também participou da transmissão, explicou o trabalho desenvolvido até a liberação de R$ 2 bilhões para a produção de uma vacina contra a covid-19. “Essa vacina é a mais promissora até o momento e deve ficar a disposição da população até janeiro”, afirmou o ministro.
De acordo com o ministro, o contrato prevê a transferência da tecnologia e o equipamento para que a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) possa produzir 100 milhões de doses da vacina. “Com essa primeira parcela a gente prevê vacinar metade da população brasileira”, destacou Pazuello.
Bolsonaro voltou a defender o uso da cloroquina para tratar a covid-19 e disse que o medicamente foi eficaz para ele e outros ministros que contraíram a doença respiratória. “Quem não quer tomar a cloroquina, não tente falar contra para aquele que queira tomar, afinal de contas, ainda não temos vacina e nem um remédio comprovado”, pediu o presidente.
Questionado sobre o número elevado de mortes em decorrência da covid-19 no Brasil, Pazuello disse que “a curva de óbitos tem a ver com a maneira como lidamos com o paciente sintomático”. “O que vai mudar a curva de óbitos é a aplicação do aprendizado o mais rápido possível”, avaliou o ministro.
R7