O presidente da República, Jair Bolsonaro, editou medida provisória que abre crédito extraordinário de R$ 5,5 bilhões em favor do Ministério da Saúde. A medida visa custear a produção, o fornecimento e a distribuição de mais 50 milhões de doses de vacina contra a covid-19 no segundo semestre de 2021, por meio de insumo farmacêutico ativo (IFA) fornecido pela empresa AstraZeneca.
De acordo com o governo, o crédito será destinado ainda à aquisição de mais 100 milhões de doses de vacina e outras despesas associadas à imunização, em complemento ao crédito extraordinário referente à Medida Provisória nº 1.015, de 17 de dezembro de 2020, reaberto pelo Decreto nº 10.595, de 7 de janeiro de 2021.
O governo já havia editado, no ano passado, outra medida provisória que previa a destinação de R$ 20 bilhões para a compra de vacinas contra a covid. Ao longo de todo o exercício de 2020 e no início de 2021, foram editadas medidas provisórias de crédito extraordinário que destinaram, no total, R$ 64,2 milhões ao Ministério da Saúde para o enfrentamento da pandemia.
Estimativa para esta semana
O Ministério da Saúde espera receber 8,228 milhões de doses de vacinas nesta semana, segundo estimativa da pasta obtida pela reportagem da Record TV. Nesse número, estão incluídos fármacos da CoronaVac, fabricados pelo Instituto Butantan, de Oxford, feitos pela Fiocruz (Fundação Osvaldo Cruz), e uma leva de doses importadas da Pfizer proveniente dos Estados Unidos.
Até sexta-feira (14), serão 4,1 milhões de aplicações da CoronaVac, sendo que nesta segunda-feira (10) já foram enviadas 2 milhões. Na quarta-feira, o Butantan deve enviar mais 1 milhão e, na sexta (14), mais 1,1 milhão de doses. Nesta manhã, o Ministério da Saúde começou a enviar para os estados um lote de 1,1 milhão de doses da Pfizer.
R7