O presidente Jair Bolsonaro manifestou solidariedade ao povo cubano, que ocupou as ruas da capital de Cuba, Havana, neste domingo (11), para protestar contra a crise econômica gerada pela pandemia da covid-19.
Em uma rede social, Bolsonaro disse esperar que a democracia “floresça em Cuba”.
Segundo a agência de notícias Reuters, a falta de produtos básicos, limitações às liberdades civis e a má condução do presidente Miguel Díaz-Canel frente ao avanço do novo coronavírus (covid-19) estavam entre as reivindicações populares.
Forças de repressão ao movimento foram acionadas. Carros militares com armas de alto calibre foram vistos na capital mesmo após o fim das passeatas. Durante a pandemia, Havana e outras cidades estão sob toque de recolher para tentar evitar o avanço da covid-19. Cidadãos não podem circular após as 21h.
Apoio americano
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também expressou hoje solidariedade aos cubanos. Biden disse que os Estados Unidos estão ao lado do povo de Cuba em seus apelos por liberdade e alívio da pandemia da covid-19 e de décadas de repressão.
“Estamos com o povo cubano em seu apelo por liberdade e alívio do flagelo trágico da pandemia e das décadas de repressão e sofrimento econômico aos quais ele é submetido pelo regime autoritário de Cuba”, disse Biden em um comunicado.
Ainda nesta segunda-feira, pouco antes de Biden emitir seu comunicado, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, culpou as sanções norte-americanas, que foram endurecidas nos últimos anos, por problemas econômicos como a escassez de remédios e blecautes que atiçaram protestos incomuns no final de semana.
Agência Brasil