Após intensas divergências e participação em atos antidemocráticos que tiveram como pauta o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) agora tenta apaziguar a relação com a Corte Suprema. Nesta sexta-feira (19), segundo a Folha de S. Paulo, enviou, recado , por meio de emissários, de que é hora de dissipar as divergências entre o Executivo e o Judiciário.
De acordo com a mesma reportagem, o presidente também enviou ministros do governo para se reunirem com Alexandre de Moraes, integrante do Supremo criticado por Bolsonaro pela condução do inquérito das fake news e do que investiga atos antidemocráticos.
Deputados bolsonaristas teriam afirmado que o “presidente não deve começar com o pé esquerdo na relação institucional” com o ministro Luiz Fux, que assumirá a presidência ainda este ano.
O movimento de aproximação de Bolsonaro com Fux tem como principais interlocutores os ministros da Defesa, Fernando Azevedo, da Justiça, André Mendonça, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), diz a reportagem.
O ministros palacianos Jorge Oliveira (Secretaria-Geral) e Luiz Ramos (Secretaria de Governo) também têm feito eventuais contatos com o futuro presidente do Supremo em meio à relação conturbada entre os dois Poderes.
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