O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) abriu a reunião com os governadores nesta quinta-feira (21) anunciando a sanção do socorro a Estados e municípios e pedindo o congelamento do salário dos servidores estaduais até o fim de 2021.
O projeto dará a Estados e municípios um valor de aproximadamente R$ 60 bilhões.
“O motivo da reunião é o esforço de todos na busca de minorar problemas e atingir na ponta da linha aqueles que são afetados por essa crise, que não sabemos sua dimensão, mas sabemos que ela prejudicou em muito o Brasil, mas o mundo todo”, afirmou Bolsonaro.
“A gente pede o apoio dos senhores da manutenção do salário dos servidores. Inicialmente se falou em cortes de 25%, mas, em comum acordo com os poderes, chegamos à conclusão que seria importante congelar os vencimentos até o fim do ano que vem.”
Em sua fala, logo a seguir, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que era de extrema importância a sanção presidencial ao projeto, por garantir as políticas de combate ao coronavírus no país.
Davi Alcolumbre (DEM-AP), declarou que o auxílio aos estados era histórico.
Uma das principais cobranças dos governadores na reunião, organizada pela Secretaria de Governo, é a liberação do socorro aos Estados e municípios. Aprovado no início deste mês pelos deputados e senadores, o projeto espera a sanção presidencial.
Bolsonaro tem adiado a ratificação do projeto, o que tem preocupado os governadores, uma vez que argumentam sobre a necessidade da ajuda do governo federal.
Nesta segunda-feira (18), a CNM (Confederação Nacional de Municípios), entidade que representa mais de 5.000 prefeitos do país, encaminhou ao presidente um pedido para que ele vete o reajuste salarial a servidores públicos, previsto no plano de socorro.
R7