Um estudo realizado pela Hall and Partners coloca o Brasil em segundo lugar no ranking das nações cujos pacientes relatam maior impacto da psoríase. Em primeiro lugar aparece a Arábia Saudita.
De acordo com a Agência Brasil, a pesquisa foi feita com 2.361 pessoas e revelou que a doença provoca grande impacto negativo na qualidade de vida de 71% dos pacientes brasileiros. A pesquisa ouviu homens e mulheres de 18 a 75 anos em 26 países.
No Brasil, 58% dos brasileiros afirmaram que a doença interfere negativamente em suas atividades profissionais. Segundo a pesquisa, 72% dos pacientes brasileiros disseram que sua expectativa com relação ao tratamento foi atingida apenas parcialmente; 62% relataram alto impacto da doença na vida social; e 67% desejavam voltar a ter uma vida normal.
O coordenador do Ambulatório de Psoríase do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Ricardo Romiti, explicou que a psoríase “é uma inflamação da pele que acomete os braços, o tronco e o couro cabeludo. Pode também começar na infância, ou com mais idade também, mas isso não é o mais comum”.
A doença pode surgir em qualquer fase da vida, influenciada pelo ambiente do indíviduo, pelo uso de medicamentos ou estresse, fatores que interferem no sistema imunológico, fazendo com que as células da epiderme comecem a e dividir aceleradamente.
Bahia Notícias