O Brasil é o segundo país com maior número de ataques de ameaças de ransomware no mundo. Esse tipo de vírus é usado por cibercriminosos para sequestrar dados do celular ou do computador para exigir o pagamento de um resgate em dinheiro.
O relatório foi divulgado com exclusividade pela pela Trend Micro para o R7 e analisa o cenário global de ameaças cibernéticas no 1º semestre de 2019.
De acordo com o levantamento, os usuários brasileiros foram alvos de 10,57% das ameaças globais de ransomware nesse período. O país fica apenas atrás dos EUA que somou 11,10% do total desses ataques. A Índia, o Vietnã e a Turquia completam as primeiras posições desse ranking.
O total global de ransomware detectados desde 2016 até junho de 2019, foi superior a 1,8 bilhão, segundo a Trend Micro. O valor é calculado a partir de todas as ameaças de e-mails, arquivos e URLs relativas a esse tipo de vírus.
O Brasil ocupa o 3º lugar no ranking de ameaças espalhadas por e-mail, com mais de 1,1 bilhão de ameaças bloqueadas pela Trend Micro. Os EUA lideram nessa categoria, com mais de 5 bilhões, seguidos da China com quase 3 bilhões.
“E-mails continuam sendo um grande vetor de ameaças pois com estratégias como a engenharia social é relativamente fácil enganar usuários desprevenidos. Para se proteger, é importante sempre conferir o remetente dos e-mails e clicar apenas em links e anexos que se tem certeza de que são legítimos”, diz diretor técnico da Trend Micro, Franzvitor Fiorim.
O Brasil também ganha destaque na categoria de aplicativos maliciosos, ocupando o Top 15 da categoria. Foram aproximadamente 3 milhões de apps disponíveis avaliados e destes mais de 22 mil ocultavam algum tipo de vírus.
“Um tipo de ameaça que se tornou muito comum no âmbito de aplicativos é o adware. Ele se disfarça de um app comum, geralmente de câmera ou jogos, mas exibe propagandas que são difíceis ou impossíveis de fechar, além de usar técnicas para dificultar a remoção do aplicativo, como esconder seu ícone. Checar as avaliações dos aplicativos e o desenvolvedor são boas táticas de precaução e segurança”, diz Fiorim.
R7