O país registrou o número recorde de quase três mil doadores para transplantes em 2016. Foram realizados cerca de 25 mil procedimentos, o que representou um aumento de 18% em relação a 2015. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde.
Os transplantes de coração, fígado, pulmão, rim e medula óssea também alcançaram números recordes. No entanto, a taxa de famílias que aceitaram doar órgãos foi de 57%, o que representou um aumento de apenas 1% em comparação com o ano anterior. A rejeição à doação é maior nas regiões Norte e Nordeste.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, diz que é preciso aumentar o número de doações.
Para José Medina Pestana, presidente do Conselho da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, a mudança na postura das famílias evolui com o aumento de informações a respeito da doação.
Em 2016, cerca de 41 mil pessoas aguardavam na fila de transplantes.
ebc
