Segundo a associação, foram 18.382 ocorrências de roubo de cargas no ano passado e a maioria delas, 84,26%, na região sudeste, principalmente nos estados de São Paulo (39,85%) e Rio de Janeiro (40,56%).
“A entidade continuará buscando meios de deter esses delitos através de um trabalho integrado com os órgãos públicos e privados”, afirmou Francisco Pelucio, presidente da NTC&Logística.
O Rio de Janeiro registrou 7.455 casos, e São Paulo, 7.325, o que seria equivalente a que cada um destes estados tivesse registrado um roubo de carga a cada 1 hora e 12 minutos.
Na preferência dos assaltantes estão caminhões transportando combustíveis, defensivos agrícolas, eletro-eletrônicos e bebidas. O valor de produtos roubados passa de R$ 1,3 bilhão no ano passado.
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“Os números do roubo de cargas no país, embora caindo, ainda são inaceitáveis. Os roubos ocorrem porque os receptadores, que compram as cargas roubadas e incentivam o crime, estão impunes, por conta de uma legislação arcaica. Temos urgentemente que agravar as penalidades para esse delito”, afirmou Roberto Mira, vice-presidente para assuntos de Segurança da NTC&Logística.
Apesar do número expressivo de ocorrências, foi registrado uma queda em relação a 2018, quando o país teve 22.200 ocorrências de roubo de cargas e 1,47 bilhão em perdas.
A associação avalia que o investimento alto das empresas, em tecnologias e medidas de segurança em suas operações contribuiu para a leve queda nos casos.
“A pesquisa continua apontando uma considerável redução se comparada ao ano de 2018, mas estamos falando de milhares de roubos em todo o Brasil e precisamos continuar trabalhando para que esses crimes não aconteçam mais”
O pior ano foi 2017, onde grupos criminosos chegaram a cometer 25.970 roubos e levar mais de R$ 1,5 bilhão em mercadorias.
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