Ao menos duas mulheres sofreram queimaduras de segundo e terceiro graus depois de realizar um procedimento de bronzeamento oferecido em uma residência em Jaboticabal, no interior de São Paulo. O serviço, que não tinha qualquer tipo de alvará para funcionamento, foi interditado pela prefeitura do município na segunda-feira (16), depois das denúncias.
A moradora da casa, Joice Radaelli, produzia um “creme bronzeador caseiro” que incluía produtos químicos como formol. Ela cobrava R$ 40 para que as clientes ficassem expostas ao sol por duas horas, com o corpo coberto pelo creme, em macas distribuídas no quintal.
Joice alega que os casos foram acidentais e que nenhum problema semelhante havia ocorrido desde que começou a oferecer o serviço há mais de quatro anos. Em sua página no Facebook, ela atribuiu os casos a um “problema na composição” de um novo produto adotado para o bronze. Ainda, ela garante que prestou socorro às mulheres afetadas e acompanhou o atendimento delas em uma UPA (Unidade de Pronto-Atendimento).
As duas mulheres que denunciaram a clínica clandestina relataram que as queimaduras surgiram um dia após a exposição ao sol. Uma delas também contou que teve infecção urinária. A Delegacia de Defesa da Mulher na região informou que Joice ainda não entregou o produto usado nas clientes para a análise através de perícia. Ela é investigada por lesão corporal culposa.
R7