O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) foi internado no Hospital Sírio-Libanês na tarde desta quarta-feira (13) após sentir um “desconforto abdominal” durante a madrugada. Nas redes sociais, ele publicou o boletim médico e escreveu: “Tive uma indisposição, fui ao hospital consultar meus médicos. Estou bem”.
“Os resultados iniciais dos exames sugerem tratar-se apenas de uma colite, inflamação do cólon (parte do intestino grosso)”, informou o boletim médico divulgado pelo hospital e assinado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip, pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, Dr. Artur Katz e Dr. Tulio Eduardo Flesch Pfiffer.
A nota diz ainda que Bruno Covas está “clinicamente muito bem, em observação médica enquanto aguarda a conclusão de exames complementares”. Ele está tomando remédios para controlar a dor.
A assessoria de imprensa da prefeitura afirmou na manhã desta quinta-feira (14) que, por enquanto, a agenda de compromissos está mantida. Covas tem uma reunião às 15h no gabinete e participa de duas videoconferências na sequência.
Por causa da pandemia do novo coronavírus, os compromissos do prefeito foram intensificados e ele passou a dormir na sede da Prefeitura de São Paulo, no centro.
Tratamento
No final de outubro do ano passado, Covas recebeu o diagnóstico de câncer na cárdia, que fica entre o estômago e o esôfago, com metástase também no fígado e linfonodos. De acordo com o médico infectologista, David Uip, o prefeito reagiu muito bem às sessões de quimioterapia e houve regressão do tumor após o primeiro ciclo do tratamento.
Covas recebeu o diagnóstico enquanto médicos investigavam as possíveis origens para coágulos que haviam se formado em uma das pernas e migrado para o pulmão do prefeito. Inicialmente, ele foi submetido a três sessões de quimioterapia, e respondeu bem à medicação. Diante disso, o prefeito fez mais cinco sessões e então passou a fazer imunoterapia, tratamento ainda em andamento.
Exames mostraram desaparecimento dos tumores na cárdia e no fígado, mas apontaram que uma das glândulas linfáticas ainda apresentava tamanho anormal para uma pessoa com as características do prefeito.
R7