Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank prestaram queixa na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, no Rio, neste sábado (12), depois que a sua filha, a pequena Titi, sofreu ofensas racistas através das redes sociais.
Durante participação no “Domingão do Faustão”, da Globo, o ator se manifestou publicamente sobre o assunto e disse que, a partir de agora, caberá à polícia identificar os responsáveis pelos ataques.
“Em relação ao preconceito, eu acho que a gente tem que ser intolerante, e eu fiz o que tinha que fazer, e fiz não só por mim, pela minha filha, foi por qualquer brasileiro, qualquer ser humano. Agora cabe à polícia cuidar disso. O combate ao preconceito deve ser de duas maneiras: com amor e justiça. E a minha filha é muita amada. Temos policiais bons que vão descobrir quem fez isso. Minha filha tem algo que esses caras não têm: amor”, disse.
No Instagram, Giovanna também publicou um post repudiando as ofensas a sua filha. “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar”, ressaltou.
A ideia de adotar uma criança começou depois que Giovanna viajou ao Malaui para entregar mil peças de roupa confeccionadas por uma americana de 100 anos, que tinha o objetivo de ajudar meninas da África.
Giovanna conheceu a pequena Chissomo –apelidada carinhosamente de Titi–, se envolveu sentimentalmente e conseguiu convencer o marido a adotá-la.
Em 1 ano e 5 meses, eles viajaram sete vezes para a África, com o objetivo de resolver os trâmites legais da adoção, concluída neste ano. O casal recebeu elogios pela atitude, mas também foi vítima de muitas críticas.
uol