“Temos que ter eventos em Salvador nos 52 finais de semana”, afirmou o candidato a prefeito do Democratas, Bruno Reis, ao participar de encontro promovido pela Associação Brasileira de Entretenimento – Bahia (ABRE-BA), no Hotel Mercure, na tarde desta quinta-feira (29). A ideia, segundo o postulante, é fazer uma articulação entre as ações públicas e privadas para reduzir a sazonalidade do turismo e, assim, potencializar a geração de emprego e renda na cidade.
“A ideia é reunir esse mapa de eventos públicos, com Carnaval, Festival da Virada, Festival da Cidade, Festival da Primavera, e privados, entre festivos, religiosos, esportivos, enfim, e distribuí-los nessa agenda. Vamos fazer isso de forma articulada entre o poder público e vocês (empresários do entretenimento). É por isso que eu estou propondo a criação de um fórum empresarial, em que todos os segmentos terão assento para a gente discutir as estratégias de desenvolvimento econômico e de promoção da cidade”, afirmou o candidato.
Ele explica que o calendário integrado será discutido nesse fórum. “Às vezes, temos dois, três eventos num final de semana. E no outro não tem nada. Temos que ter os mais diversos eventos, e dá para fazer isso articulado com a Vinci, que é a operadora do aeroporto, para que nesse período disponibilize mais voos. Dá para fazer isso casado com a agenda de eventos do Centro de Convenções. O desafio é a gente ter verão o ano todo”, frisou.
Bruno salientou que quer aumentar de sete para dez dias a média de permanência dos turistas na capital baiana. Lembrou que essa média já aumentou nos últimos anos, graças a diversas ações da prefeitura, como a requalificação de diversos trechos de orla e implantação de novos equipamentos, e destacou que a gestão já está implantando novos locais, a exemplo do Centro Cultural Casa da Música e o Arquivo Público. Disse ainda que a prefeitura deverá assumir a gestão do Forte São Marcelo, que poderá sediar um oceanário.
O democrata também enfatizou os investimentos realizados no bairro do Comércio, que, em sua gestão, caso seja eleito, será transformado num bairro inteligente. Ele ainda se colocou à disposição para dialogar com empresas do setor de entretenimento que se interessem em mudar para o Comércio.
“A ideia é tornar essa área da cidade uma zona franca cultural, os escritórios de vocês irem para lá. Ali temos salas vazias, aluguéis baratos. A prefeitura tem condições de, além de incentivos fiscais para o segmento como um todo, especificamente para o Comércio, a gente ainda pode ser mais agressivo para que vocês possam se instalar lá”, pontuou.
Sobre o Carnaval, o postulante lembrou que, pela expertise adquirida nos últimos oito anos, a prefeitura consegue fazer a festa com 40 dias de antecedência, mas lembrou que os empresários precisam de mais tempo. Ele ressaltou que um cenário mais claro depende da vacina. “O que posso garantir é que, como prefeito, caso seja eleito, vamos investir recursos públicos, se preciso for, para comprar a vacina para imunizar toda a população. O carnaval para sua realização depende das condições sanitárias. Me coloco à disposição para dialogar, buscar entendimento para uma data única (com outras capitais), ouvindo vocês todos”, disse.