O Instituto Butantan prevê que os primeiros voluntários comecem a receber doses da vacina chinesa contra o coronavírus a partir do dia 20 de julho.
O anúncio foi feito pelo governador de São Paulo, João Doria, nesta segunda-feira (6), dois dias após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberar os testes no Brasil.
Nos próximos dias, profissionais de saúde poderão se inscrever em seis unidades da federação (SP, DF, RJ, MG, RS e PR) para receber a vacina, chamada de CoronaVac.
Serão ao todo 9.000 voluntários, apenas da área da saúde e que trabalhem diretamente no atendimento de pacientes com covid-19.
A vacina do laboratório chinês Sinovac Biotech é uma das que estão em estágio mais avançado no mundo.
As pesquisas anteriores apresentaram resultados promissores e a última fase de testes em humanos — e a maior — será feita no Brasil, por meio da parceria com o Butantan.
As duas fases anteriores de testes foram feitas com voluntários chineses. As conclusões dos estudos mostraram que ela foi capaz de proteger contra a infecção pelo novo coronavírus em 90% das pessoas vacinadas.
“Estou muito entusiasmado de que essa será uma das vacinas que chegará ao mercado com eficiência, muito rapidamente”, afirmou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.
Os primeiros lotes da vacina experimental chegam da China na próxima semana, segundo o governador.
Esta fase de testes terá custo de R$ 85 milhões, valor que será integralmente custeado pelo governo paulista.
O Instituto Butantan também está adaptando uma fábrica para a produção de 100 milhões de doses da CoronaVac.
R7