No calendário musical há três datas no ano para artistas faturarem alto: Carnaval, Festas Juninas e Festa do Peão de Barretos.
Eis que uma delas já naufragou com a pandemia do novo coronavírus.
Com a quarentena e as medidas de isolamento social, as as grandes festas juninas que agitam o Nordeste em junho e julho já foram canceladas. Sim, haverá lives, e versões virtuais dos eventos. Mas não os grandes festivais que reúnem milhões de pessoas em noites e mais noites de muita comida típica e shows grandiosos.
São nessas festas juninas nordestinas, como as de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB), que sertanejos e forrozeiros faturam alto. Juntas, as duas festas produzem mais de 25 mil empregos temporários, movimentam um público de mais de 5 milhões de pessoas só em junho, e fazem girar cerca de R$ 250 milhões.
Segundo fontes ligadas ao setor , muitos cantores perderam sua principal fonte de receita no ano com o cancelamento desses grande arraiais no Nordeste.
Um show de Solange Almeida, por exemplo, não sai por menos de R$ 200 mil. E ela já tinha mais de 15 shows agendados nas festas juninas deste ano.
Com um cachê de R$ 350 mil, Xand/Aviões do Forró já tinha cerca de 25 propostas de show para o período.
Gusttavo Lima perdeu mais de 40 shows no período, com cachês na casa dos R$ 700 mil cada. São R$ 28 milhões que não entrarão no cofre do embaixador.
Zé Neto e Cristiano (R$ 550 mil), também perdeu mais de 20 shows na região, seguido por Wesley Safadão (R$ 600 mil), que também era nome garantido nessas festas.
Marília Medonça e Simone e Simaria também perderam mais de 15 shows nessa temporada de Festas Juninas.
R7