Na próxima sexta-feira, dia 25 de junho, será celebrado o aniversário da Dedicação da Catedral Basílica de Salvador. Para marcar a data, o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Cardeal Dom Sergio da Rocha, presidirá a Santa Missa, às 17h, que será também pela superação da pandemia, tendo presente a triste marca de 500 mil mortos no Brasil pela COVID-19. Na mesma ocasião, será manifestada a ação de graças pelos bispos, padres, diáconos e leigos da Arquidiocese de Salvador que se recuperaram da COVID-19, bem como a gratidão aos profissionais da saúde.
Outras missas estão sendo programadas, para os próximos meses, para rezar pelas vítimas da pandemia, pelos enfermos, pelos falecidos, por suas famílias e pelos profissionais da saúde. Embora em todas as Celebrações Eucarísticas os fiéis sejam convidados a rezar pelos que sofrem com a pandemia e pela sua superação, em Salvador, haverá uma missa mensal celebrada pelo Arcebispo ou por um bispo auxiliar, especialmente dedicada a esta intenção, cujas datas serão oportunamente divulgadas.
Para evitar a disseminação do novo coronavírus, a presença na Celebração Eucarística desta sexta-feira (25) será restrita, contando com representantes do clero e dos profissionais da saúde. A missa será transmitida pelo canal oficial youtube.com/arquidiocesedesalvador e pela Rede Excelsior de Comunicação (AM 840 e FM 106,1).
O dia do aniversário da Dedicação da Catedral Basílica é propício para o fortalecimento da unidade eclesial, para a valorização da própria Catedral e o crescimento da consciência de que a igreja-edifício é “o local onde a comunidade cristã se reúne para ouvir a palavra de Deus, elevar a Deus as preces de intercessão e de louvor e, de modo particular, para celebrar os sagrados mistérios, e na qual se conserva o Santíssimo Sacramento da Eucaristia” (Ritual da Dedicação de Igreja e de Altar).
A Catedral
Localizada no coração do Centro Histórico, a Catedral Basílica é uma das mais importantes construções sacras do período colonial e uma das mais importantes do Brasil. Datado do século 17, o templo é o quarto erguido no mesmo local, como parte do Colégio dos Jesuítas, pelo então governador-geral Mem de Sá, cujos restos mortais estão próximos ao altar-mor.
A história deste templo se entrelaça com o início do trabalho de evangelização desenvolvido pelos jesuítas em terras baianas. O atual templo possui a fachada em pedras de lioz, importadas de Portugal, muito diferente da primeira igreja erguida, no mesmo local, construída com telhados de palhas e paredes de taipa.
A pedra fundamental da Catedral Basílica de Salvador foi lançada em 1657. A planta do templo é inspirada na Igreja do Espírito Santo de Évora e possui a nave central e altares laterais que se interligam. Da Praça do Terreiro de Jesus, os fiéis que voltam o olhar para a fachada do templo contemplam as imagens de Santo Inácio de Loyola (fundador da Companhia de Jesus), São Borja e São Francisco Xavier (padroeiro de Salvador).
Na nave central, ao olhar para o teto, o fiel se depara com um medalhão, que é o símbolo da Companhia de Jesus, com as iniciais IHS (Iesus Homini Salvatore – Jesus Salvador dos Homens), de onde saem raios que apontam para todo o teto, onde estão representados os quatro evangelistas: Mateus, Lucas, Marcos e João, nas figuras do homem ou anjo, touro, leão e águia.
Dedicação
A celebração do aniversário da Dedicação da Catedral Basílica de Salvador está prevista no Diretório da Liturgia da Igreja no Brasil, a cada ano, no dia 25 de junho, devendo ser celebrada como “solenidade” na Catedral e “festa” na Arquidiocese, segundo as determinações litúrgicas próprias.